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Cientistas elegem prioridades da saúde

Publicado em 04/01/2016 • Notícias • Português

Melhor checar a glicemia. Um artigo publicado na última semana na revista científica “Plos Medicine” trouxe, segundo alguns dos melhores especialistas da medicina, algumas das quais devem ser as preocupações na área da saúde a partir de 2016.

Entre os destaques está a estratégia para combater a epidemia de diabetes, que ainda é crescente.

Segundo Nick Wareham, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, uma das causas que não pode ser desconsiderada é o envelhecimento da população, associado ao diabetes tipo 2.

“A estratégia imediata para a saúde pública seria limitar e reverter o aumento na incidência de novos casos”, diz o pesquisador. O foco devem ser os grupos com risco baixo a moderado de desenvolverem a doença.

Ele diz que a melhor estratégia é a intervenção que altera o estilo de vida, melhorando dieta e acrescentando exercícios à rotina, por exemplo. Um estudo com pessoas pré-diabéticas mostrou que essas medidas têm 58% de chance de reduzir a progressão.

No mundo real, porém, a chances de sucesso provavelmente são menores, diz Wareham. Por isso, o empenho do poder público deve tomara ações com impacto em toda a sociedade.
corações e mentes

Uma outra questão para a saúde pública são as doenças cardiovasculares, líder nas causas de “anos de vida perdidos” da OMS. Países pobres e em desenvolvimento concentram 80% das mortes por essas doenças

Para Anushka Patel, da Universidade de Sidney, ainda há falta de medicação básica e, mesmo se houvesse remédio, ainda há falta de uma distribuição adequada das drogas nos países pobres.

Com relação às doenças mentais, segundo Phillipa Hay, da Universidade de Sidney, um problema é o fato de muitas estarem “escondidas” por causa do estigma, alimentado pelos governos e até mesmo pelos profissionais de saúde, o que acabaria até mesmo reduzindo a expectativa de vida dos pacientes.

A ideia de Hay, além de melhorar o treinamento de quem cuida da saúde da população, é promover uma “alfabetização” da sociedade com relação às doenças mentais, que assumiram recentemente o posto de líderes entre as doenças que mais causam impacto econômico no mundo.

Fonte: Folha de S.Paulo

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