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Crescer no pós-pandemia

Publicado em 15/12/2021 • Notícias • Português

Não é surpresa para ninguém que a pandemia do Covid-19 afetou todos os segmentos no país. Inclusive as empresas do setor de dispositivos e equipamentos médicos, que além de procurarem atender a grande demanda no pico da crise sanitária, ainda tiveram de lidar com aumento no valor de insumos e redução da isenção do ICMS nos produtos para saúde. Apesar de tudo, o cenário pós-pandemia apresenta uma tendência a crescimento. Esse otimismo ficou claro no recente levantamento feito pela ABIMED junto às associadas. Segundo os dados obtidos, 66% das empresas devem fechar 2021 em crescimento. Isso mesmo com 42% das empresas registrando queda na receita e 30% deixando de investir.

Segundo a mesma pesquisa, em setembro, 57,6% registraram aumento no valor de aquisição de insumos. Em paralelo, a decisão do governo estadual em reduzir a isenção do ICMS nos produtos de saúde também impactou. Apesar da difícil equação, as associadas começam a ver perspectivas mais positivas, como o aumento de cirurgias eletivas em curto (18%) e médio prazo (57,6%). Dados de uma pesquisa do Conselho Federal de Medicina indicam que a pandemia de Covid-19 provocou, em 2020, a queda de 27 milhões de procedimentos que não são emergência, como exames e consultas.

Ao serem perguntadas sobre o impacto sobre as estruturas organizacionais, 52% das associadas que participaram da pesquisa indicam a manutenção de seus quadros de colaboradores, enquanto 30% apontam contratação de pessoal, seja por substituição ou por expansão. Em relação à gestão de pessoal, a aplicação da segunda dose da vacina contra Covid-19 já indica a retomada do trabalho presencial: 33% estão neste modo todos os dias da semana enquanto 24% ainda seguem modelo híbrido, com 2 dias presenciais. Por outro lado, 21% ainda mantêm os colaboradores em home office.

A partir de 2022, considerando as Reformas Administrativa e Tributária, as associadas ABIMED pretendem demandar esforços e manter os investimentos atuais (48%). Outra parcela, 45%, tem planos de aumentar os investimentos. Somente 6% analisas reduzir investimentos.

 

Para o presidente-executivo da ABIMED, Fernando Silveira Filho, em relação ao longo prazo, as reformas estruturantes do país são vistas como fator determinante em relação a eventuais investimentos no setor, seja em termos de manutenção ou em termos de potenciais aumentos, porém com uma ressalva relevante que é nenhuma perspectiva de desinvestimento, caso essas reformas venham efetivamente a ocorrer, principalmente a tributária, a qual espera-se que não traga aumento de carga para o setor.


Para este segundo levantamento, feito em setembro de 2021 e que compara com os dados da primeira sondagem realizada em abril deste ano, a ABIMED contou com a participação de 27% da base de associadas.

Fonte: ABIMED

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