Diálogos ABIMED: Neoindustrialização e investimento em tecnologia para atender o SUS são oportunidades de retomada do crescimento para o setor
Publicado em 24/05/2024 • Notícias • Português
A Arena Distribuidores e Indústria, no Pavilhão 7/8, na Hospitalar, foi o palco dos Diálogos ABIMED – debates que abordaram temas relevantes sobre as tendências, regulamentações, inovações, práticas ESG e os desafios enfrentados pela indústria de produtos para saúde, colaborando com o avanço do setor. Na tarde do dia 21 de maio, o evento abordou os desafios e oportunidades da neoindustrialização do Brasil, com a participação de Igor Manhães Nazareth, diretor de Planejamento e Relações Institucionais da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Vitor Paiva Pimentel, gerente do Departamento do Complexo Industrial e de Serviços de Saúde do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e Diogo Penha Soares, coordenador-geral de Base Mecânica, Eletrônica e de Materiais – Complexo Econômico Industrial da Saúde do Ministério da Saúde. Nazareth disse que o governo brasileiro está no caminho certo ao lançar uma nova política de neoindustrialização. “Esse é o anúncio de uma política pública moderna, que redefine escolhas para o desenvolvimento sustentável, com mais investimento, produtividade, exportação, inovação e empregos, por meio da neoindustrialização”. Para Pimentel, após um período desindustrialização que o país passou até 2020, uma nova geopolítica e investimentos, principalmente em tecnologia, faz-se necessário para a retomada industrial e crescimento devido à complexidade econômica do país. “É preciso recolocar a indústria no centro da estratégia de desenvolvimento, para podermos retomar índices de crescimento maior e poder ofertar um caminho consistente e alinhado com o que os países desenvolvidos fazem”, completou. Soares finalizou destacando o movimento global para trazer a cadeia produtiva da saúde para mais próximo de si, visando aumentar a soberania dos países sobre os equipamentos e produtos, e como essa tendência pode se tornar uma realidade no Brasil. “A meta é ampliar a participação da produção no país de 42% para 70% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, entre outros, contribuindo para o fortalecimento do SUS e a melhoria do acesso da população à saúde.” Confira, em breve, os vídeos dos eventos no canal da ABIMED no YouTube.