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Fleury mantém crescimento de lucro e receita líquida

Publicado em 03/11/2015 • Notícias • Português

O Fleury registrou um lucro líquido de R$ 35,2 milhões de julho a setembro, valor que representa um crescimento de 13,5% sobre mesmo período de 2014. A receita líquida avançou 9,5% para R$ 495,5 milhões em igual intervalo. O desempenho da rede de medicina diagnóstica a partir deste terceiro trimestre é acompanhado com atenção pelo mercado. Isso porque ­ além do cenário macroeconômico ­ a reestruturação promovida pelo Fleury começou a dar frutos no segundo semestre de 2014.
Portanto, a base de comparação dos balanços dos seis primeiros meses deste ano era fraca. “Fleury: terminaram os dias de comparações fáceis” é o título do relatório do Santander, assinado pelos analistas Bruno Giardino e Leonardo Olmos.
No Rio de Janeiro, praça que sofreu a maior perda de receita entre 2013 e 2014 com o cancelamento do contrato com a Unimed­Rio, a receita bruta manteve­se estável. “Tivemos um impacto pontual no Rio com o sistema de agendamento de exames de imagem. A instalação dessa plataforma foi concluída no terceiro trimestre”, disse Adolpho de Souza, diretor executivo de finanças e de relações com investidores do Fleury.
“Se não houvesse esse impacto pontual, haveria crescimento. No segmento de exames de análises clínicas, em que o sistema de agendamento está pronto desde 2014, tivemos um aumento de 21% na receita”, complementou Souza.
O faturamento das unidades com a marca Fleury cresceu 9,6% e nas demais bandeiras como a o aumento foi de 7,5%. Historicamente, o desempenho de Fleury é melhor, o que inclusive motivou a companhia a retomar a expansão da bandeira premium.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 4,4% para R$ 102 milhões no terceiro trimestre. No entanto, a margem Ebitda caiu 1,6 ponto percentual para 20,6%. Segundo o diretor de RI do Fleury, essa queda é devido ao aumento nas despesas gerais e administrativas com o fechamento de duas unidades e demissões. “Foram medidas pontuais para tornar a operação mais eficiente. Elas não estão relacionadas ao atual cenário econômico”, explicou Souza.
A geração de caixa operacional somou R$ 129 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 66,8%. Esse indicador foi impulsionado pelo resultado operacional positivo e redução do prazo médio de recebimento de 78 para 74 dias.

Fonte: Valor Econômico

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