Ministério da Saúde estima 20 mil atendimentos ligados à Olimpíada
Publicado em 13/07/2016 • Notícias • Português
O Ministério da Saúde estima que haja 20 mil atendimentos médicos e 700 remoções durante os Jogos Olímpicos. Esses serviços serão monitorados por um centro de operações apresentado nesta terça (12), no Rio.
O Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde fará uma vigilância do atendimento médico a atletas, delegações e espectadores dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.
Segundo o Ministério da Saúde, o centro irá monitorar as situações de risco, a demanda por atendimento, a vigilância epidemiológica e sanitária e coordenar respostas diante de emergências em saúde pública.
Funcionará no Centro de Operações Rio, da Prefeitura, do dia 29 de julho a 26 de setembro.
Esse tipo de monitoramento já foi feito em eventos como a Copa do Mundo e Jornada Mundial da Juventude. Durante a Copa, por exemplo, 0,2% dos participantes necessitaram de algum tipo de atendimento de saúde fora das arenas.
Segundo o Ministério da Saúde, a estimativa internacional é que entre 1% e 2% do público em eventos de massa necessite de algum cuidado médico e 0,2% a 0,5% tenha necessidade de transferência para serviços de maior complexidade.
A crise financeira do Estado atingiu a saúde, que entrou em colapso no final de 2015, quando emergências chegaram a fechar.
Com o repasse de R$ 2,9 bilhões do Governo Federal ao Estado para a segurança pública durante a Olimpíada, a saúde conseguiu um remanejamento de R$230 milhões da verba estadual para regularizar o pagamento de seus servidores.
O Ministério contratou 2.500 mil profissionais de saúde temporários e de 3.500 mil agentes para inspecionar e eliminar focos de dengue e zika.
Também foi lançado um site (www.saude.gov.br/viajante) com orientações para os brasileiros e turistas sobre os cuidados e a prevenção à saúde e um aplicativo de monitoramento, o Guardiões da Saúde. Segundo o Ministério, a ferramenta torna possível mapear a ocorrência de sintomas similares relatados em determinadas localidades.
A Rio-2016 prestará serviços médicos dentro das áreas de competição. Oferecerá atendimento externo particular a atletas e delegações. Espectadores que precisem de remoção dos locais de competição serão atendidos no SUS, na rede de assistência organizada pelo município.
O Ministério espera que mais 90% dos atendimentos nas áreas de competição sejam resolvidos no próprio local.
Fonte: Valor Econômico online