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Pesquisa com células tronco da Unicamp é premiada no Canadá

Publicado em 19/11/2015 • Notícias • Português

A pesquisa “Avaliação da imunomodulação e do processo de cicatrização envolvidos no tratamento de fístulas enterocutaneas realizado com células estromais mesenquimais de tecido adiposo humano aderidas a fios de sutura”, realizada pelo biólogo Bruno Busch Volpe, da pós graduação da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi a única do Brasil selecionada e premiada durante o congresso internacional Till and McCulloch Metting.

Realizado na cidade de Toronto, no Canadá, no final de outubro, o congresso reuniu mais de 1000 pesquisadores de todo mundo especialistas em células tronco e terapia celular. Durante o evento foram apresentados 192 trabalhos de diversos países, entre eles Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Holanda, Japão e Austrália. O estudo faz parte da tese de doutorado de Volpe e tem a orientação da hematologista e coordenadora do Banco de Sangue de Cordão Umbilical do Hemocentro da Unicamp, Ângela Luzo.

A pesquisa de Bruno Volpe tem como objetivo verificar a adesão de células tronco mesenquimais extraídas da gordura em fios de sutura. O estudo realizou testes com ratos em três diferentes estágios: em um grupo de controle, um grupo em que foram injetadas células tronco no local da lesão e com outros onde a lesão foi arqueada com um fio de sutura com células tronco. “Os resultados nos mostraram que no grupo onde foi utilizado o fio com células tronco houve uma melhor cicatrização e recuperação dos animais. Testes de imunohistoquímica [método de análise dos tecidos, buscando identificar características moleculares das doenças] estão sendo realizados para aprofundar esses resultados e entendermos como foi a ação dessas células no local da lesão. O que sabemos até agora é que essas células ajudam e aceleram a cicatrização, alinhando o colágeno”, explica o biólogo.

Volpe ressalta que este tipo de reconhecimento mostra que os estudos sobre os avanços no uso de células tronco incentivam a continuar as pesquisas. “Ser premiado por um dos maiores congressos na minha área de atuação me trás certeza que estamos no caminho certo e apesar de termos muito a estudar, a terapia celular pode nos ajudar no tratamento de alguns tipos de doenças”, concluiu.

Fonte: Universidade Estadual de Campinas

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