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Pesquisa mostra oportunidades para laboratórios durante os tratamentos

Publicado em 22/06/2015 • Notícias • Português

Uma pesquisa conduzida pela consultoria Accenture com 10 mil pacientes crônicos em cinco países – dois mil deles no Brasil – mostra que a indústria farmacêutica global tem uma série de oportunidades a explorar ao longo da chamada “”jornada do paciente””. Por meio da oferta de serviços terapêuticos complementares, como programas de fidelidade, suporte e informações adicionais, sobretudo no período que antecede o início de tratamento de uma condição médica diagnosticada, os laboratórios podem se tornar mais competitivos.
Conforme o estudo, em inglês “”Patient Services: Pharma’s Best Kept Secret””, há pouco conhecimento entre os pacientes sobre os serviços já oferecidos pelos laboratórios e os canais digitais podem ser um importante instrumento de disseminação dessas informações e interação com o paciente.
Globalmente, mostra a Accenture, apenas 19% dos entrevistados sabem da existência desses serviços. No Brasil, essa taxa é de 20%.
De acordo com Marcelo Duerto, responsável pela área de ciências da vida da consultoria na América Latina, o estudo foi iniciado no ano passado nos Estados Unidos com o objetivo de entender o que os pacientes esperam da indústria farmacêutica, com relação a sua enfermidade, além do medicamento. “”Decidiu-se então ampliar a pesquisa e o Brasil foi incluído porque é o principal mercado farmacêutico da região””, disse.
Em linhas gerais, de acordo com Kleber Faccipieri, gerente sênior da consultoria, os resultados apurados no Brasil se aproximaram daqueles verificados em outros países. Conforme o levantamento, 58% dos pacientes utilizam serviços terapêuticos complementares quando sabem de sua existência e 79% avaliam como muito importantes esses serviços. “”Mas apenas um percentual muito baixo sabe da existência deles””, acrescentou.
Além disso, os entrevistados indicaram que gostariam de ter auxílio e orientação antes do início de tratamento, que é considerada por 65% dos respondentes o período mais sensível para o paciente. Entre os brasileiros, a maior frustração, segundo 39% dos entrevistados, se refere à falta de suporte para ter os dados de seu prontuário médico atualizados e acessíveis a todos os especialistas envolvidos no tratamento. No Brasil, segundo o estudo, 63% dos pacientes elegem o médico como o principal ponto de contato para auxiliar nos cuidados com a saúde.

Fonte: Valor Econômico

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