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Sorridents lança plano odontológico próprio

Publicado em 23/08/2015 • Notícias • Português

Com 170 clínicas entre franqueadas e próprias, a Sorridents iniciou neste mês a venda de um plano odontológico próprio para ser usado em suas unidades. O investimento inicial para estruturação do convênio dental foi de R$ 10 milhões e outros R$ 40 milhões serão aplicados no decorrer dos próximos cinco anos.

O plano dental cobre procedimentos de prevenção como limpeza, aplicação de flúor e selante, raspagem e emergência. Nos demais procedimentos, o usuário tem direito a um abatimento entre 30% e 40% no valor de tabela da Sorridents. “”Optamos por um modelo que privilegia a prevenção. Quando a pessoa compra um plano dental, há um gasto maior no começo do tratamento, mas com acompanhamento e limpeza frequente esse gasto cai””, disse a dentista Carla Renata Sarni, fundadora e presidente da Sorridents. O novo plano dental é vendido ao consumidor por R$ 19,90 ao mês e exige permanência mínima de um ano.

O investimento foi feito com recursos de Carla que, há três anos, comprou uma operadora do interior de São Paulo chamada Sorriden. É por meio dessa operadora que foi criado o novo plano dental que permanecerá com o nome Sorriden. “”Nossa estimativa é ter 120 mil usuários em dois anos, sendo 60 mil no primeiro ano de atividade. O faturamento previsto é de R$ 2 milhões em 2015″”, disse Marcos Colussi Carneiro, consultor especializado na área de odontologia contratado para estruturar a operação. Carneiro foi dono da Fleming Dental, operadora vendida para a Tempo em 2008.

Ainda, segundo o consultor, há uma negociação em andamento com 120 pequenas e médias empresas e a previsão é que os clientes corporativos representam metade da carteira da Sorriden. Para atrair esse público, a operadora fechou parceria com a seguradora AIG que venderá, em conjunto, seguro de vida, serviços de assistência e título de capitalização. Sua maior concorrente é a Odontoclinic, rede com mais de 150 unidades controlada pela gestora de recursos Bravia e ex-sócios de Tarpon.

O plano dental é a nova aposta da dentista que, até o ano passado, era dona de 40 consultórios, mas vendeu metade para montar a operadora. Fundada em 1995, em cima de uma padaria na Vila Cister, bairro pobre da zona leste de São Paulo, a Sorridents ganhou escala quando migrou para o modelo de franquias em 2007. “”Construi as minhas primeiras clínicas com pedreiro bem barato, colocava o material de construção no nosso carro para não pagar frete da entrega””, lembra Carla. Na época, seu marido, militar, deu baixa no exército para se matricular num curso de odontologia e ajudá-la no negócio que, até então, perdia dinheiro. Neste ano, a estimativa é que o faturamento da rede de franquias seja de R$ 220 milhões e o da franqueadora aumente 25% para R$ 15 milhoes.

Segundo Carla, a atual crise econômica não afetou a Sorridents. “”Continuamos com demanda para abertura de novas franquias e o número de procedimentos não caiu. Acompanhamos esse indicador diariamente””, disse. A dentista conta que o cartão de crédito de bandeira própria, lançado em janeiro, tem ajudado, uma vez que os pacientes podem parcelar o tratamento em até 18 vezes, sem juros. Em oito meses, 20 mil clientes adquiriram o cartão de crédito da Sorridents, emitido em parceria com a financeira SoroCred. Um paciente gasta em média R$ 850 por tratamento nas clínicas da Sorridents que não aceitam outro tipo de plano dental desde 2000.

Fonte: Valor Econômico

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