Uso de cadáveres frescos em estudos contribui para melhores diagnósticos e tratamentos
Publicado em 27/08/2024 • Notícias • Português
A educação continuada dos profissionais no setor da tecnologia da saúde é um dos pilares defendidos pela ABIMED, que acredita que, além de agregar qualidade ao setor e diminuir as suas defasagens, contribui significativamente para a atualização e as inovações sobre técnicas e procedimentos.
O uso de peças cadavéricas frescas vem ganhando cada vez mais relevância na área educacional médica e consolidando-se como uma importante ferramenta do processo ensino-aprendizagem, já que além de poder prevenir intercorrências, permite simular técnicas avançadas.
A Síntegra Surgical Sciencies conta com o programa Cadáver Lab, que há três anos treina médicos de diversas regiões do Brasil. Os treinamentos são realizados em peças cadavéricas, frescas, que possuem todas as características para o cirurgião aperfeiçoar suas habilidades e replicar isso nos seus pacientes.
Como explica o Coordenador Educacional Médico da Síntegra, Alcides Maciel Junior, o maior desafio são os investimentos. “No Brasil, não temos uma política de uso educacional das peças cadavéricas, sendo restrita somente as universidades e ainda com muita dificuldade (porque). Por isso, as peças são trazidas por institutos privados, de diversas regiões do mundo, principalmente Europa e EUA, elevando muito o custo desses tipos de eventos”, ressalta.