Mercado de robótica voltado à medicina deve chegar a US$24,6 bi em 2025
Publicado em 18/05/2023 • Notícias • Português
O mercado global de robôs médicos, que chegou a US$ 6,62 bilhões em 2018, vai atingir cerca de US$ 24,6 bilhões em 2025, segundo estudo da Zion Market Research. O levantamento forneceu uma visão detalhada desse mercado sofisticado e promissor, que é segmentado por tipo de produto, aplicação, usuário final e região do planeta.
Cada vez mais, os robôs cirúrgicos são empregados em procedimentos neurológicos, cardiológicos e ortopédicos, além dos utilizados na automação de farmácias, hospitais e na reabilitação de pacientes. É importante destacar que eles não substituem os médicos, mas funcionam como uma extensão da mão humana, com adicional de precisão.
Uma das áreas que mais tem empregado a robótica é a oftalmologia, tanto em tratamentos quanto em cirurgias. Na correção da miopia, por exemplo, os tiros de laser na córnea do paciente, em geral, são guiados por um robô, controlado por um profissional. A robótica também permite a utilização de filtros que aumentam a visibilidade durante os procedimentos, tornando mais visíveis as pequenas estruturas oculares.
Ter um robô conectado ao prontuário médico do paciente, monitorando sua condição, também era algo impensável há alguns anos, mas plenamente possível hoje. Ao identificar qualquer piora no quadro clínico do paciente, ele gera um alerta para a equipe médica. Criado em 2016, o robô Laura ajuda a reduzir em 25% a taxa de mortalidade e a preservar a vida de cerca de 18 pacientes por dia, nas instituições que o utilizam.
Os japoneses foram ainda mais longe e inventaram o Pepper, um robô com aparência de humano, que tem sido utilizado para recepcionar as pessoas em locais públicos e até mesmo em consultórios médicos. Dotado de sensores que reconhecem a emoção de seu interlocutor pela expressão facial e tom de voz, ele consegue se ajustar e oferecer um atendimento diferenciado, além de exibir na tela em seu peito imagens relacionadas à emoção do paciente.
É impossível prever até onde o avanço da robótica na medicina vai chegar, mas o fato é que certamente os novos procedimentos trarão mais precisão e agilidade, serão menos invasivos e contribuirão para melhorar a qualidade de vida do ser humano.