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Big Data na saúde: os desafios da ética e da segurança dos dados pessoais

Publicado em 16/08/2023 • Notícias • Português

A gestão eficiente dos dados na área da saúde ganha cada vez mais relevância, pois impacta diretamente a qualidade dos serviços prestados e a tomada de decisões, além de proporcionar redução de custos e ganho de produtividade. Mas um outro aspecto não pode ser negligenciado: a segurança e ética no manejo de dados pessoais.

O Big Data na saúde, possui um grande potencial para ser aliado do setor pois, disponibiliza uma variedade imensa de informações e vasta quantidade de dados. O conceito está ligado ao alto volume de subsídios gerados que demandam novas tecnologias para serem interpretados, como prontuários eletrônicos, exames e laudos on-line e aplicativos de monitoramento de atividades pessoais. Contudo, as empresas sabem que não basta armazenar e organizar os dados, pois as questões éticas envolvidas demandam apurado rigor.

Desde que entrou em vigor, em 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPT) estabeleceu critérios para garantir a segurança de informações dos pacientes, exigindo a adequação de todos os estabelecimentos da área da saúde. As multas para instituições que descumprem as regras podem chegar a R$ 50 milhões. Assim, a LGPT tem um impacto direto na utilização do Big Data.

Os dados coletados podem ser utilizados na melhoria do negócio desde que tragam benefícios para o próprio paciente. As informações referentes ao paciente só podem ser armazenadas com o seu consentimento expresso. As empresas devem ter um funcionário interno responsável por esse gerenciamento, ou contratarem um prestador de serviço especializado, mas se este não tiver um sistema completamente seguro e houver violação do protocolo, a empresa contratante também será responsabilizada. A LGPT ainda assegura que os pacientes têm o direito de saber quais dados constam no sistema e com qual finalidade.

Portanto, é inegável que a segurança é um dos grandes desafios do Big Data. Saem na frente as instituições de saúde que têm uma infraestrutura de TI adequada, investem na capacitação de seus profissionais, constroem um bom warehouse (sistema que armazena e conecta grandes volumes de informação), reforçam a segurança por meio de firewalls, controles de acesso e implantam uma sólida cultura de proteção de dados entre seus colaboradores.

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