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A importância da tecnologia, principalmente IA, na formação médica

Publicado em 31/10/2024 • Notícias • Português

Com diversa aplicações no setor de saúde, a Inteligência Artificial (IA) exige dos profissionais da área conhecimento aprofundado em tecnologias de ponta e atualização constante. Na formação médica em especial, o papel da IA torna-se fundamental  para preparar os futuros profissionais para um ambiente de trabalho altamente tecnológico, onde habilidades em análise de dados, utilização de softwares de apoio diagnóstico e interação com dispositivos de última geração são cada vez mais requisitadas.

Desde a automação de tarefas rotineiras como o suporte ao diagnóstico, até o desenvolvimento de tratamentos personalizados, as inovações trazidas pela IA trazem maior precisão e uma abordagem mais assertiva baseada em dados. No entanto, e preciso capacitar não apenas os profissionais que estão indo para o mercado agora, que estão nas universidades, como também os que já exercem a medicina há muito tempo, mas precisam se atualizar acerca das novas tecnologias. Mas a pergunta é: há professores suficientemente capacitados para a formação desses médicos?

Ainda que as universidades acrescentem disciplinas voltadas para tecnologia e IA em suas grades curriculares, faltam professores com letramento digital e experiência prática na aplicação de tecnologias avançadas na saúde. Ou seja, é preciso antes de mais nada formar os docentes para que eles possam guiar com confiança essa nova geração de médicos digitais. Sem esse suporte adequado, os alunos podem não obter o nível de proficiência tecnológica exigido para navegar com sucesso em um sistema de saúde cada vez mais digitalizado.

Atualmente grande parte dos avanços tecnológicos da saúde são encabeçados pela indústria, e é por meio dela que se dá a formação dos profissionais: investindo em centros e eventos educativos que complementam a educação de formação básica de diversas especialidades.

A Medtronic, por exemplo, investe anualmente em todo o mundo US$ 8 milhões em educação médica em suas diferentes modalidades. São mais de12 mil cientistas e engenheiros que atuam globalmente na produção dos dispositivos de saúde. Além disso, são direcionados anualmente US$ 12,7 bilhões em P&D (Pesquisas e Desenvolvimento) trazendo inovações como Machine Learning Inteligência Artificial Big Data entre outras para a Saúde. Por ano são mais de 2.300 eventos de educação médica na região Américas (Canadá e América Latina) incluindo diferentes modalidades de ensino que incluem desde residentes médicos e profissionais do setor até imersões e pesquisas clínicas com grandes centros de referências e sociedades médicas.

Outra empresa é a Arthrex, que possui um centro de treinamento em Nápoles na Flórida (EUA) com mais de 60 estações de treinamento de ortopedia focado em artroscopia e medicina esportiva. No Brasil, a inauguração do ArthroLab aconteceu no ano passado e conta com seis estações de treinamento em peças de espécimes. No primeiro ano o Centro treinou mais de 800 médicos quanto ao uso seguro e eficaz dos produtos da empresa. “Realizamos treinamentos de joelho ombro pé e tornozelo e mão e punho. Globalmente realizamos cerca de 55 mil dias de treinamento” explica Jorge Antonio Bastos de Souza especialista clínico Sr . M.D.

A ABIMED também oferece cursos e programas para qualificação profissional em parceria com instituições de ensino, por meio do CAMPUS ABIMED, com cursos de curta duração, até programas de pós-graduação, doutorado e mestrado, voltados para qualificação e desenvolvimento profissional.

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