Tecnologia e pesquisa promovem avanços na medicina diagnóstica por imagem
Publicado em 13/07/2016 • Notícias • Português
“Tecnologia e medicina diagnóstica estão associadas desde o advento da área. A evolução dos equipamentos contribui diretamente para um diagnóstico cada vez mais precoce e preciso, além de influenciar diretamente na eficácia dos tratamentos adotados e na cura de doenças. E investir em alta tecnologia, relacionando-as com estudos científicos, é contribuir para o desenvolvimento da medicina no país”. A visão de futuro do setor é do radiologista e presidente do Conselho DASA, Romeu Cortes Domingues. Segundo o executivo, mesmo diante do encolhimento da economia e das perspectivas gerais para 2016, é fundamental manter o foco em estudos e estar atento às inovações do segmento, e um destaque vem do Rio de Janeiro.
A Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI), que faz parte do grupo DASA, é referência no mercado de saúde carioca, na área de radiologia, por ter como princípios excelência no atendimento, inovação e qualidade nos serviços oferecidos à população. “Investimos em renovação para avançar no mercado. Reformulamos nosso parque tecnológico, com a aquisição de novos equipamentos, oferta de novas técnicas para exames e treinamentos em diagnóstico por imagem, gerando mais qualidade, segurança e conforto aos pacientes”, afirmou Romeu.
No campo do diagnóstico por imagem, a CDPI investiu, recentemente, mais de R$ 10,5 milhões na aquisição de equipamentos de ponta e é líder nacional na produção de estudos científicos e no desenvolvimento de novas técnicas de exames que são o diferencial no momento de obter o diagnóstico.
“Quando você pensa em uma instituição de saúde com qualidade assistencial, com certeza, ela desenvolve ensino e pesquisa. Isso a torna referência, nem tanto pelo resultado final, que são as publicações, mas porque criou um grupo de profissionais engajados, críticos e atualizados em suas áreas”, finaliza Romeu Cortes Domingues.
Tomógrafo de 320 canais – o tomógrafo Aquilion One, o primeiro equipamento a ser instalado no Brasil, um investimento de quase R$ 5 milhões, produz imagens do coração com grande velocidade até mesmo em pacientes com frequências cardíacas mais elevadas, sem necessidade de reduzi-las. Além disso, a dose de radiação desse tomógrafo é extremamente baixa. Por causa de sua agilidade, também possibilita fazer exames em crianças sem a necessidade de sedação.
Ressonância magnética Prisma 3 Tesla PowerPack – a aquisição, de R$ 4 milhões, é a primeira da América Latina e chega a atingir até o dobro da capacidade dos aparelhos mais modernos de RM de uso rotineiro. Isso consiste, na prática, em um potencial significativamente maior para obter, de forma mais detalhada, informações complexas do corpo humano, como a estrutura dos feixes de neurônios do cérebro e as características específicas de tumores, como os de próstata e mama, além de imagens de alta resolução dos batimentos cardíacos em tempo real.
Dobrou a oferta de exames de cintilografia – a clínica empregou a cifra de R$ 1,5 milhão na aquisição de mais um equipamento de cintilografia gama câmara, produzido pela GE, e expandiu sua área de cardiologia nuclear, duplicando a realização diária de exames.
Produção científica – a CDPI foi a instituição brasileira com o maior número de estudos científicos apresentados na Sociedade de Radiologia da América do Norte (RSNA), em sua 101ª edição, que aconteceu de 29 de novembro a 5 de dezembro de 2015, em Chicago, nos Estados Unidos. Foram, ao todo, 48 trabalhos aprovados, o que representou cerca de 60% da produção nacional em 2015. Entre os estudos, a área de medicina interna obteve destaque, com 21 resumos, juntamente com as pesquisas sobre imagem musculoesquelética, com 14 trabalhos.
Nova tecnologia de biópsia de próstata com uso de ressonância magnética – o primeiro procedimento de biópsia de próstata por fusão de imagens de ultrassom e ressonância magnética no Rio de Janeiro também foi um feito da CDPI. O novo método possui maior precisão na detecção de lesões suspeitas e significativas – aquelas que necessitam de tratamento imediato – e reduz o diagnóstico excessivo de lesões insignificantes e tratamentos desnecessários, além de ser menos invasiva.
Doses menores de radiação sem comprometer o diagnóstico – um estudo realizado pela CDPI, liderado pelo médico Ronaldo Leão, sobre a aplicação do exame de cintilografia de perfusão do miocárdio, mostrou que é possível o uso de doses bem menores de radiação e aquisição mais rápida sem o comprometimento de valor prognóstico. Para o estudo, foi utilizado um novo equipamento, que reduziu o tempo habitual do exame de 48 horas para duas horas. O trabalho contou com a participação de mais de 3 mil pacientes, que foram acompanhados por mais de três anos, e foi publicado no Journal of Nuclear Cardiology.
Fonte: Portal Hospitais Brasil