No primeiro trimestre de 2016, as operadoras dos planos de saúde no Brasil registraram R$ 38,9 bilhões em receitas, com crescimento de 10,3%. Além das receitas, os gastos com as despesas assistenciais também avançaram, alcançando o montante de R$ 30,7 bilhões no período, um aumento de 10,7%.

Os dados, analisados pela FenaSaúde com base nos números da ANS, revelam que o resultado do setor não é expressivo, já que as taxas de crescimento de receitas estão em ritmo de desaceleração e as despesas permanecem elevadas.

Nos últimos doze meses, terminados no primeiro trimestre deste ano, o total de despesa do setor chega a R$ 150,8 bilhões, um avanço de 11,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita de contraprestações aumentou 12,6%, somando R$ 151,9 bilhões no período, já a despesa assistencial cresceu 12,4%. Mesmo diante das dificuldades, o resultado operacional do mercado foi positivo, de R$ 1,1 bilhão no período de doze meses, terminados em março de 2016.

Apenas as despesas assistenciais foram responsáveis por R$ 124,4 bilhões nos últimos doze meses. Tal avanço causou uma sinistralidade de 82,4% no mercado de saúde suplementar.

Fonte: Portal Segs