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Preço do plano variou até 470% ano passado

Publicado em 27/07/2016 • Notícias • Português

São Paulo – O valor da mensalidade dos planos de saúde ano passado variaram até 470% entre as diferentes faixas etárias, segundo um levantamento da Agência Nacional de Saúde (ANS), publicado ontem.

De acordo com o estudo ‘Painel de Precificação’, o Estado de São Paulo teve o menor valor de mensalidade média (R$ 423,4) e Roraima o maior valor (R$ 706,7). “O valor comercial médio entre todos os estados é de R$ 610,2”, detalhava o estudo.

O levantamento considera o valor comercial dos planos de saúde da faixa etária dos 44 aos 48 anos de planos de segmentação ‘Ambulatorial Hospitalar’ e tipo de contratação ‘Individual ou Familiar’. A diferenciação entre preços relacionados à faixa etária foi verificada em todas as modalidades de plano: família ou individual, coletivo por adesão e empresarial. Todos eles, inclusive, giram em torno de 450% a diferença.

No caso dos planos individual ou familiar, as mensalidades variam de R$ 172,39 (para até 18 anos) a R$ 972,22 (59 anos ou mais).

Segundo a ANS, a diferença de preço entre a primeira e a última faixa etária foi de 4,57 vezes para os planos de contratação coletivo empresarial, 4,56 vezes no caso dos planos definidos como coletivos por Adesão e de 4,64 vezes para os planos de contratação individual ou familiar.

O levantamento aponta ainda que o preço da mensalidade sobe mais rápido na medida em que o beneficiário de plano de saúde muda de faixa etária, pesando mais para aqueles que têm 59 anos ou mais.

Segundo a ANS, o reajuste médio por mudança de faixa etária foi de 10,5% ao se completar 34 anos e de 25% ao completar 44 anos. Já o aumento do preço do plano para o beneficiário que completou 59 anos foi de 43,6%.

Alta dos custos

Entre os argumentos das operadoras de saúde para a alta dos preços, foi a evolução do custo médio das despesas assistenciais por parte dos planos. Segundo o documento da ANS, entre janeiro de 2011 e dezembro de 2015 observou-se um crescimento dos gastos com consultas na ordem de 46,84%. Nos exames a alta foi de 28,26%, enquanto nas terapias o avanço somou 45,28%. Além disso, a ANS ressalta a alta de 34,9% nos custos para internações e outros atendimentos ambulatoriais, que subiu 20,1% em cinco anos.

Segundo o texto da agência reguladora, houve, ano passado, alta na oferta ao mercado de planos de contratação individual ou familiar. “Em 2015 todos os estados da federação passaram a oferecer planos com essa modalidade contratação, o que não vinha acontecendo nos anos anteriores”, detalha o informe da agência.

Fonte: DCI – Diário do Comércio e da Indústria

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