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Obra no Hospital do Fundão permitirá reativar 140 leitos

Publicado em 28/07/2016 • Notícias • Português

Uma obra no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho ( HUCFF/ UFRJ) poderá permitir a ampliação do número de leitos. Trata- se da construção de três paredes estruturais que haviam sido derrubadas durante a implosão da ala sul do edifício, ocorrida em 19 de dezembro de 2010. De acordo com o diretor- geral do hospital, Eduardo Côrtes, o fechamento do vão aberto na época vai devolver estabilidade àquela parte do edifício, permitindo a volta de 140 leitos das enfermarias da ala D que precisaram ser desativados.
A obra, iniciada em maio, é realizada pela empresa Engenew Engenharia Ltda, contratada por meio de licitação pública. Vai custar R$ 6 milhões. e deve estar pronta em 15 meses.
— O prédio tinha cinco paredes que lhe davam estabilidade. Com a implosão, perdeu três. O buraco nos impedia de usar aquele pedaço do edifício, diminuindo em 25% a capacidade de internação — explica Côrtes. 450 CIRURGIAS POR MÊS Hoje, a unidade tem 250 leitos ativos e 13 salas de cirurgia. Por mês, são realizados cerca de 20 mil atendimentos ambulatoriais, 450 cirurgias e 700 internações. O hospital, vinculado ao Ministério da Educação, tem 42 especialidades médicas e 23 programas de alta complexidade.
As obras, esclarece Côrtes, estão sendo realizadas com verba do orçamento da própria UFRJ. Mas, para reativar os leitos dessa área, será necessária uma restauração no prédio cujo custo está estimado em R$ 7,5 milhões:
— Ainda dependemos de recursos para esta segunda etapa. Atualmente, já realizamos uma obra de ampliação com verbas de emendas parlamentares em outra ala. Serão mais 22 leitos de CTI e 42 de enfermaria cirúrgica, que devem ficar prontos até o fim desta semana. Contamos com verbas de emendas parlamentares para reabrir estes outros 140 leitos até o final de 2017.
A direção do hospital diz que já enviou ao Ministério da Educação um pedido de contratação emergencial de médicos, enfermeiros e outros profissionais para que os novos 64 leitos estejam disponíveis já durante os Jogos Olímpicos. RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS Inaugurado em março de 1978, o hospital tinha capacidade inicial de quase 500 leitos, 22 salas de cirurgias, ampla rede de ambulatórios, CTI, alojamento para residentes, serviço radiológico com 27 aparelhos e serviço de medicina nuclear e anatomia patológica, entre outros.
A direção do hospital explica que, para superar a crise, elaborou um planejamento que incluiu a reavaliação de contratos e renegociação de dívidas. Em 2014, pelo menos R$ 10 milhões em dívidas com fornecedores foram pagos. Como resultado, em 2015, 13 reformas emergenciais foram iniciadas com recursos próprios e, nos últimos meses, houve aumento de pelo menos 20% dos leitos e da capacidade de atendimento à população.

Fonte: O Globo

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