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IMPRESSÃO 3D vai baratear o uso de próteses

Publicado em 09/12/2016 • Notícias • Português

As tecnologias de impressão de objetos, como as chamadas impressoras 3D, vêm gerando grandes mudanças em diversas áreas do conhecimento. Agora, uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Engenharia Biomédica e o Grupo de Realidade Virtual e Aumentada da Universidade Federal de Uberlândia (Ufu) pode usar esse tipo de impressão para democratizar o acesso a próteses, fazendo com que estas cheguem, inclusive, ao Sistema Único de Saúde (SUS). Engenheiros, fisioterapeutas, ortopedistas e terapeutas ocupacionais, entre outros profissionais, estão envolvidos no projeto que usará a impressão em 3D para baratear e simplificar o processo de fabricação, além de facilitar a customização das peças para cada paciente.

Os custos para a confecção de uma prótese são altos, o que acaba impedindo que muitas pessoas tenham acesso a esse tipo de solução. Outro desafio é a necessidade de adaptação do objeto às dimensões de cada indivíduo. Com o uso de impressoras 3D, todo esse processo pode ser bastante simplificado. Esta não é a primeira iniciativa que tenta associar a confecção em 30 com o desenvolvimento de próteses humanas. A grande dificuldade, contudo, acaba sendo o nível de detalhes e tipos de acabamentos que são demandados em uma prótese “real” e que nem sempre são atingidos nos modelos oriundos de uma impressão 3D. Porém, os pesquisadores acreditam que é uma questão de tempo, até que esses novos modelos atinjam o mesmo nível de qualidade e
desempenho dos antigos, porém a um preço bem mais baixo.

As próteses tradicionais são feitas com materiais como fibra de carbono e podem chegar a custar R$ 300 mil ou mais, dependendo do membro que estão substituindo. O Brasil possui mais de 500 mil pessoas com algum tipo de amputação, sendo que a maioria não tem condições de arcar com um custo tão alto. Se a pesquisa da UFU for bem-sucedida, o objetivo é encontrar maneiras de replicar centros para confecção de próteses em centros de saúde espalhados pelo país. Elas teriam um custo estimado em até R$ 5 mil.

Fonte: Revista DOC

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