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Setor de dispositivos médicos mantém apostas no futuro

Publicado em 17/05/2021 • Notícias • Português

A pandemia causada pela COVID-19 e a_x000D_
consequente redução nas cirurgias eletivas, a queda do PIB, a indefinição sobre_x000D_
o rumo das Reformas Estruturais (Tributária e Administrativa), o aumento do_x000D_
ICMS no Estado de São Paulo, entre outros temas, têm afetado a economia do país_x000D_
nos últimos doze meses. Porém, em meio à pior crise sanitária dos últimos_x000D_
tempos e na contramão de alguns setores, o segmento de dispositivos e_x000D_
equipamentos para saúde, sem dúvida um dos mais afetados e que enfrentou uma_x000D_
queda de rendimentos de 89%, consegue manter viva a crença no país e as_x000D_
empresas de alta tecnologia em saúde sinalizam pela manutenção e até mesmo a_x000D_
ampliação de investimentos durante e no pós-pandemia.

A perspectiva positiva é embasada em recente levantamento_x000D_
realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de_x000D_
Produtos para a Saúde (ABIMED) junto às suas associadas. A entidade, que_x000D_
congrega empresas nacionais e multinacionais que representam 65% do setor,_x000D_
ficou otimista com o resultado que aponta que cerca de 42% das empresas ouvidas_x000D_
pretendem aumentar o investimento após a pandemia e outras 35% indicam a_x000D_
disposição de manter a base investida, desde que as Reformas Estruturais_x000D_
(Tributária e Administrativa) estejam bem encaminhadas e deem sinais de boas_x000D_
perspectivas.

Nunca é demais lembrar que o setor de_x000D_
equipamentos e dispositivos médicos corresponde a 0,6% do Produto Interno Bruto_x000D_
(PIB) do país, reunindo mais de 13 mil empresas e gerando mais de 140 mil_x000D_
empregos diretos e qualificados. Por isso, a sustentabilidade do segmento é_x000D_
muito importante e tem um peso considerável para a manutenção da saúde_x000D_
econômica do país.

“É muito importante constatar que algumas das_x000D_
nossas associadas sinalizaram a intenção de continuar investindo mesmo diante_x000D_
de algumas incertezas do cenário atual. Esse resultado, diante de tantos_x000D_
acontecimentos negativos que temos vivenciado, demonstra a disposição de nossas_x000D_
associadas em contribuir para a melhoria da Saúde e motiva a todos para_x000D_
continuarmos acreditando na estabilidade do país num futuro próximo”, enfatiza o_x000D_
presidente executivo da ABIMED, Fernando Silveira Filho, que também aproveita_x000D_
este canal da ABIMED para agradecer a todos que contribuíram para que esta_x000D_
análise positiva do setor se tornasse pública.

Análises do Cenário de Negócios

Investimentos_x000D_
durante e no pós-pandemia –
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os números surpreenderam positivamente. Afinal, quando neste momento tão_x000D_
complicado 42% das associadas
indicam potencial aumento de investimentos e outro grande número pretende manter_x000D_
o patamar existente. Das que não mencionaram_x000D_
intenção em investir, iniciativas como diversificar os produtos são ações_x000D_
criativas para driblar o momento. Também é mencionada a influência da_x000D_
conjuntura para manter ou aumentar investimentos, como cenário econômico, variação_x000D_
cambial e taxa de desemprego – além de, claro, as Reformas Estruturais (Tributária_x000D_
e Administrativa).

Impactos da pandemia e da redução de cirurgias_x000D_
eletivas –
Das associadas respondentes, 89,66%_x000D_
reportaram queda na receita, 10,34% aumento do endividamento, 13,79% viram_x000D_
reduzir o número de clientes e 79,31% observaram aumento no valor da aquisição_x000D_
de produtos e insumos. Com tudo isso, 20,69% tiveram que recorrer a demissões._x000D_
Houve ainda menções a outros impactos, como aumento de despesas administrativas,_x000D_
redução de volume, postergação de projetos e de grandes negócios, além de perda_x000D_
ou redução de integração entre as equipes devido à adoção da modalidade de_x000D_
trabalho home office.

Impactos_x000D_
do ICMS em São Paulo –
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segundo o levantamento, o primeiro impacto foi a necessidade de renegociação de_x000D_
contratos, que atingiu 55% das empresas, seguido de 48,28% associadas que_x000D_
observaram queda na receita. Ainda chama a atenção que 51,72% das empresas_x000D_
participantes confirmam o aumento no valor de aquisição de produtos e insumos._x000D_
A alteração da alíquota do ICMS também refletiu na contratação de mão de obra._x000D_
Das pesquisadas, 65,52% afirmaram que não contrataram durante a pandemia e apenas_x000D_
17,24% contrataram até 5% da base de efetivos. Sobre o impacto das alíquotas em_x000D_
produtos, que passou de 0% a 18%, um total de 64,29% das associadas sentiram os_x000D_
18%, 10,71% sentiram entre 18% e 21%, e 14,29% das empresas sentiram acima de_x000D_
21%, o que pode encarecer procedimentos, cirurgias e planos de saúde em médio_x000D_
prazo.

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Home_x000D_
Office –
a pandemia provocou uma_x000D_
grande revolução no comportamento das empresas. Segundo a Fundação Instituto de_x000D_
Atividade (FIA), 46% das empresas brasileiras optaram pelo home office como alternativa para o distanciamento social recomendado_x000D_
durante a pandemia a partir do ano passado. Com as associadas da ABIMED não foi_x000D_
diferente: as empresas tiveram de se adaptar e, atualmente, 62,07% têm mais de_x000D_
20% de seu efetivo nesta modalidade de trabalho.

Fonte: ABIMED

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