As principais tendências em dispositivos médicos
Publicado em 27/11/2023 • Notícias • Português
A tecnologia está em constante evolução para trazer novas ferramentas para que pacientes e os médicos possam monitorar sua condição clínica.
Algumas tendências estão no topo da lista:
Tecnologia vestível
Está presente em aparelhos que se conectam a outros dispositivos por meio da internet e bluetooth e que são usados no próprio corpo. A Google foi a precursora, com o lançamento do Google Glass, em 2013, um par de óculos de realidade aumentada. Hoje há modelos sendo utilizados em escolas, que permitem a leitura para alunos cegos ou com baixa visão. Depois vieram os relógios e pulseiras inteligentes e, posteriormente, as roupas desenvolvidas com tecnologia wearable.
Controle do diabetes
Sensores e aplicativos que auxiliam no controle glicêmico têm revolucionado a forma como os pacientes gerenciam o diabetes tipo 2. Os sensores são colocados sobre a pele e medem continuamente o nível de glicose no sangue. Os pacientes não precisam ser submetidos a picadas constantes e diminuem as chances de hipo ou hiperglicemia.
Novos marcapassos
Os modelos novos são seguros para ressonância magnética, o que era um problema para os pacientes com as versões antigas. Além disso, a durabilidade da vida útil da bateria foi ampliada, dilatando o prazo para a cirurgia de troca. Cientistas desenvolveram um kit do tamanho de uma pequena moeda que poderia aproveitar a energia cinética gerada pelo coração e convertê-la em energia para o marcapasso. Outras pesquisas estudam células de combustível implantáveis que utilizam o excesso de açúcar no sangue, para gerar energia. Assim, modelos de marcapasso autocarregáveis podem ser uma realidade em poucos anos.
Detectores de insuficiência cardíaca
Os pacientes com alto risco de insuficiência cardíaca podem receber um implante com um pequeno dispositivo chamado de CDI (Cardioversor-Desfibrilador Implantável) ou CRT-D (Dispositivo de Terapia de Ressincronização Cardíaca). Uma nova solução tecnológica pode ser incluída em ambos os modelos, para avisar a possibilidade de uma insuficiência cardíaca com semanas de antecedência.