Como tecnologias para disseminar a informação podem contribuir para o envolvimento do paciente
Publicado em 13/06/2019 • Notícias • Português
Os programas de prevenção geralmente exigem investimentos imediatos que geram benefícios futuros. A estratégia deve ser adotar, além de uma vida saudável, um horizonte de curto prazo (vacinas contra influenza, catapora, sarampo, etc.), de médio prazo (vacinação contra herpes zóster, verrugas genitais e tétano, etc.) e de longo prazo (rastreamento de câncer e hepatite, etc.). É responsabilidade do paciente e do sistema de saúde atuar sobre estes três horizontes. A participação do indivíduo na gestão de sua saúde também passa por transformações. Hoje, ele já está, e ficará cada vez mais, exigente. Quando procura o atendimento médico, anseia por insights e quer participar plenamente das decisões sobre sua saúde. Esse paciente utiliza dispositivos ou aplicativos de monitoração. Quer cada vez mais autonomia e ajudar a garantir que receba serviço confiável e de qualidade. Ele acredita nos médicos e profissionais de saúde,mas confirma a recomendação com outras fontes, por intermédio de pessoas e informações on-line. O jornal britânico BMJ chama este processo de “uma mudança fundamental na estrutura de poder do sistema de saúde” e “revolução do paciente”. Porém, ao mesmo tempo, temos dados contraditórios ao envolvimento do paciente citado acima – que também são verdadeiros! • De 40% a 80% da informação é imediatamente esquecida pelos pacientes adultos quando saem do consultório • 50% dos adultos têm dificuldade em entender e usar informações de saúde • 76% dos pacientes, de 50 anos ou mais, saem confusos do consultório médico ou hospital sobre o que fazer em seguida Além disso, quando vista pelos olhos de um paciente, a jornada de cuidado não é um processo linear, mas sim um caminho contínuo e fluido que muda a cada novo resultado de teste, diagnóstico ou sintoma. O que podemos fazer? À medida que a penetração de dispositivos móveis avança, é preciso também inserir as tecnologias de suporte do sistema de saúde e os caminhos de disseminação de informações. O envolvimento bem-sucedido do paciente vai além de saber onde ele está em sua jornada. Abrange entender o seu comportamento para que o profissional de saúde possa compartilhar as informações que precisam, quando mais precisam. É mais provável que ele cumpra o tratamento quando é capacitado por meio do processo de tomada de decisão compartilhada para colaborar com seu médico. Texto, ilustrações e vídeos que fornecem educação relevante sobre tópicos que incluem sintomas, doenças, medicamentos, condições e informações de bem-estar hoje estão disponíveis para serem integrados ao prontuário eletrônico e usados pelo corpo clínico inserido no fluxo de trabalho. Acrescente-se a isto os módulos interativos de decisão on-line disponibilizados nos websites dos hospitais, que também ajudam o paciente a esclarecer e expressar suas preferências, objetivos e barreiras em relação aos tratamentos médicos apropriados para sua situação individual, além de compartilhar idéias com seus fornecedores. A promoção do envolvimento do paciente em sua jornada é vital para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e para o futuro dos sistemas de saúde. O paciente pode se sentir no controle, informado e mais do que apenas “uma pessoa que tem uma doença”. Tal aplicação pode reduzir a pressão sobre o sistema de saúde, aumentar a eficiência, a qualidade e a segurança e satisfação no fim do processo. |
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Fonte: Revista Melhores Práticas