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Dilma nega batalha perdida contra ‘Aedes’ e defende ministro da Saúde

Publicado em 28/01/2016 • Notícias • Português

A presidente Dilma Rousseff defendeu ontem o ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), e disse estar “bastante satisfeita” com ele. Castro já afirmou duas vezes que o Brasil está “perdendo feio” a batalha contra o mosquito “há pelo menos uns 30 anos”,o que desagradou ao Planalto.
Dilma disse que ele “domina” o assunto e foi mal interpretado.
“A batalha não está perdida, não. Isso não é o que ele está pensando nem o que disse. O que ele disse é que, se nós todos não nos unirmos, e se a população não participar, nós perdemos essa guerra”,afirmou a presidente,em Quito,onde participou da 4.ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Ela ainda anunciou reunião dos países que compõem o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) para discutir estratégias conjuntas de combate ao Aedes aegypti.
O encontro ocorrerá na terça feira, em Montevidéu, com ministros da Saúde do Mercosul e será aberto a integrantes da Celac e da União de Nações Sul Americanas (Unasul).
Pelo mundo. A cobrança por providências internacionais tem atingido vários níveis. Ontem, pesquisadores americanos pediram por uma rápida resposta da Organização Mundial de Saúde (OMS). As críticas, lembrando problemas no combate ao ebola, foram centralizadas por estudiosos da Universidade de Georgetown, em Washington, no Journal of the American Medical Association.
Já o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, informou ontem que os EUA devem aumentar os esforços informativos.
“Será visto um esforço concentrado para se comunicar com o povo americano sobre os riscos do vírus e as medidas que podem ser tomadas para proteção”, disse.Anteontem, o presidente Barack Obama já havia se pronunciado sobre o assunto, pedindo por um rápido desenvolvimento de testes e vacinas.
A busca por informações concorre com o avanço dos relatos de zika em diversos países. Nas Américas, a Nicarágua relatou seus primeiros dois casos e iniciou uma campanha nacional – o mesmo feito pelo Peru, ainda sem registros. Na Europa, Portugal relatou cinco infectados – todos em visita ao Brasil. Além disso, um dinamarquês contraiu o zika após viajar pelas Américas do Sul e Central.
A expansão do surto pelo mundo já é algo difícil de controlar, segundo o infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas de São Paulo Jean Gorinchteyn.“Basta ter a presença do mosquito e de alguém contaminado.
Só não vai ocorrer nos países que não têm o Aedes aegypti”, afirmou.

Fonte: O Estado de S.Paulo

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