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Empresas de saúde buscam ações sustentáveis para reduzir impacto ambiental

Publicado em 30/07/2024 • Notícias • Português

A recente tragédia enfrentada pelo Rio Grande do Sul devido às enchentes evidencia a importância das empresas e de todo a sociedade de avançar com os esforços para a sustentabilidade ambiental e desenvolver ações para reduzir o impacto de eventos climáticos extremos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mudanças climáticas estão intensificando os problemas de saúde, como doenças respiratórias, desnutrição e infecções. Estima-se que 24% da carga global de doenças e 23% das mortes são atribuíveis a fatores ambientais, como poluição do ar e da água. O relatório da Health Care Without Harm (HCWH) apontou que os sistemas de saúde respondem por 4,4% da emissão global de dióxido de carbono (CO₂) e a pegada climática dos cuidados de saúde é equivalente às emissões anuais de emissões de gases de efeito estufa de 514 usinas a carvão.

Um primeiro passo foi dado com empresas do setor da saúde estarem trabalhando para a redução de emissões de gases do efeito estufa em suas operações logísticas, incluindo o uso de veículos 100% elétricos e caixas retornáveis. A Siemens Healthineers, associada ABIMED, por exemplo, tem atuado na economia de baixo carbono, desenvolvendo equipamentos com menor uso de recursos, como o hélio, inclusive para melhorar o acesso à saúde com tecnologias portáteis. Outra associada que acredita que a sustentabilidade na saúde é viável e necessária é a Johnson & Johnson MedTech, que tem como meta ser carbono zero até 2030.

O investimento em sustentabilidade é uma demanda dos consumidores. Além de ética, as práticas ESG devem estar presentes no plano de negócios das empresas, para impulsionar o setor para um futuro mais verde e acessível. O presidente-executivo da ABIMED, Fernando Silveira Filho, comenta que associadas à entidade anunciaram investimentos superiores a R$ 1 bilhão para este ano em aquisições, sustentação de ativos existentes, aumento de capacidade e em projetos greenfield. Esses, por sua vez, têm um grande potencial para serem alinhados com os princípios de ESG e muita sinergia, devido sua natureza de desenvolvimento e a oportunidade de incorporar práticas sustentáveis desde o início, a partir do uso de tecnologias e materiais de construção sustentáveis, como energia solar, sistemas de reaproveitamento de água e construção verde, reduzindo a pegada de carbono e o impacto ambiental, além de implementar sistemas de gestão de resíduos que minimizem os efeitos ambientais, incluindo reciclagem e descarte adequado.

Conheça experiências de sucesso de empresas associadas na revista “Iniciativas ESG – Associadas ABIMED”.

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