Governo atrasa pesquisas para inovações farmacêuticas

Publicado em 12/04/2016 • Notícias • Português
Além de ter medicamentos cada vez mais caros pesquisa mostra que 50% da população não consegue arcar com o custos dos remédios, o Brasil está ficando fora da rota de inovação no setor farmacêutico, prejudicando as pessoas, que ficam distantes de novos remédios fundamentais para a cura de doenças. Por isso, a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) insiste na necessidade de o governo federal atender aos termos da carta aberta que os principais 45 cientistas e médicos do País assinaram, em agosto de 2015, reivindicando atenção aos entraves da pesquisa clínica no País, onde um pedido de estudo leva cerca de 12 meses para ser avaliado, o dobro da média mundial.
Medicamentos II
Com isso, perdem a saúde dos brasileiros e a economia nacional, que poderia atrair grandes investimentos internacionais e se transformar em exportadora de medicamentos. A Interfarma, a Abiquifi (Associação Basileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos) e a Apex-Brasil estão discutindo alternativas para o setor, segundo Antonio Britto, presidente da Interfarma. A burocracia e o atraso que imperam no setor da pesquisa impedem que novos medicamentos e novas terapias cheguem ao povo brasileiro. A presidente Dilma Rousseff tem que olhar esta questão, dizem os pesquisadores e médicos.
Fonte: Jornal do Comércio Online (RS)