Governo divulga novas orientações para atendimento de microcefalia
Publicado em 05/01/2016 • Notícias • Português
O crescimento do número de casos de microcefalia no Brasil levou o Ministério da Saúde a divulgar, nesta segunda-feira (14), uma orientação nova para diagnosticar e atender os casos suspeitos._x000D_
Neste ano, são mais de 1.750 suspeitas de microcefalia no país, 12 vezes mais que o número de casos confirmados em 2014._x000D_
O plano do Ministério da Saúde é atuar principalmente junto a mulheres em idade fértil, as gestantes e os bebês com a doença. Orientando melhor quem não quer engravidar e dando sugestões simples para quem quer ter filho, por exemplo, usar mosquiteiros e roupas compridas, para evitar picadas do mosquito Aedes aegypti, que transmite o zika vírus, a febre chikungunya e a dengue._x000D_
E também a utilização de repelentes com orientação médica. O ministério diz que eles não prejudicam a gravidez. O acompanhamento no pré-natal deve ser mais cuidadoso e se a mulher tiver sintomas de zika, isso será anotado na caderneta dela._x000D_
Logo após o nascimento do bebê, os bebês suspeitos de microcefalia, que nasceram com crânio menor que o normal, deverão fazer uma ecografia. E, se o resultado não for conclusivo, uma tomografia, para fechar o diagnóstico. O Ministério Da saúde recomenda a manutenção do aleitamento materno, porque não há evidência científica de que a doença possa ser transmitida assim._x000D_
Depois de confirmada a doença, a preocupação passa a ser o atendimento ao bebê, com o início imediato da estimulação da criança. Em centros de reabilitação de referência. Esse tratamento deve seguir pelo menos até os 3 anos de idade._x000D_
“Detectar isso precocemente e poder fazer essa estimulação é fundamental para que essa criança tenha o melhor desenvolvimento que a malformação permita que ela tenha”, aponta o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.
Fonte: G1 – Jornal Nacional