Governo estuda usar implante para evitar gravidez em jovens
Publicado em 15/01/2016 • Notícias • Português
O governo brasileiro estuda a possibilidade de oferecer, na rede pública de saúde, dois métodos contraceptivos de longa duração para evitar a gravidez entre adolescentes. O primeiro é um implante subcutâneo, colocado no antebraço e que libera o etonogestrel, hormônio que inibe a ovulação. O outro é um tipo de dispositivo intrauterino (DIU) que libera pequenas doses diárias de outro hormônio, o levonorgestre l.
Ambos os métodos são reversíveis e têm duração de três e cinco anos, respectivamente. As duas consultas públicas que tratam do assunto foram abertas em dezembro do ano passado e seguem disponíveis para contribuição da comunidade até o dia 2 de fevereiro no site da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.
Segundo a presidente da Comissão de Anticoncepção da Febrasgo, Marta Franco Finotti, o número de gestações indesejadas no Brasil e no mundo tem aumentado, mantendo-se em 52% e 49%, respectivamente, e as adolescentes são as mais propensas a desenvolverem este tipo de gestação.
Fonte: DCI