Inovação em dispositivos médicos melhoram a jornada do paciente com doenças crônicas
Publicado em 28/06/2024 • Notícias • Português
Inovação e saúde caminham juntas e, nas últimas décadas, o avanço tecnológico exponencial tem permitido a ampliação do conhecimento sobre diversas doenças, o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e formas de controle e prevenção. Esse movimento de digitalização da saúde tem possibilitado a inclusão de novos recursos de apoio ao longo da jornada do paciente com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), responsáveis por 74% das mortes no mundo todo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Novos dispositivos de monitoramento em tempo real, bombas de insulina com sensores inteligentes e aplicativos de celular que trazem uma lógica de gamificação são apenas alguns exemplos de ferramentas digitais na gestão de quem vive com condições crônicas. E, embora ainda em estágios iniciais de adoção, já demonstraram ser eficazes para a adesão dos pacientes no manejo de suas condições, além de possibilitarem a geração de dados para apoiar os responsáveis na formulação de políticas públicas em prol da prevenção dessas enfermidades.
Estudo publicado na revista Harvard Business Review sobre o modelo de saúde americano Kaiser Permanente, que propõe ao paciente uma jornada digital que combina profissionais de saúde, dispositivos médicos para monitoramento, análises preditivas para priorização, lembretes automatizados para cuidados preventivos, gestão de medicamentos e telemedicina, demonstrou 40% menos hospitalizações, melhor controle da hipertensão e uma chance 40% menor de morrer de doenças cardíacas em comparação à média nacional dos EUA, além de melhor desempenho financeiro. Como as novidades são inúmeras, não somente em tecnologias como dispositivos de monitoramento inteligente, canetas inteligentes de insulina e vestíveis, mas também em inovações nos tratamentos, ainda é preciso encontrar estratégias para driblar os desafios de escala e acesso.