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Nuvem dá agilidade a processos hospitalares

Publicado em 01/08/2016 • Notícias • Português

O número de pacientes e procedimentos avança, de forma geral, nos hospitais, laboratórios e clínicas médicas do Brasil. Novos atendimentos pedem uma maior capacidade de processamento e armazenamento de dados, um desafio em tempos de crise e de custos cada vez mais controlados. E isso não só nas estruturas públicas, mas também nos hospitais de alto padrão. É nesse cenário que a computação em nuvem ganha corpo no país, impulsionada por benefícios como a redução real de custos com tecnologia.

“A nuvem democratizou a tecnologia. Agora, qualquer um pode ter acesso à tecnologia de ponta no modelo de assinatura por usuário”, afirma Daniel Hoe, diretor de marketing da Salesforce para a América Latina.

Hoje, a maioria dos fornecedores de TI já tem estruturada sua plataforma de serviços em cloud computing. A Oracle oferece soluções para toda cadeia de cloud, incluindo software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS), infraestrutura como serviço (IaaS) e dados como serviço (DaaS). “A Oracle Cloud ajuda as empresas a desafogar a gerência de TI para que possa se concentrar em suas prioridades”, diz Gustavo Rabelo, vice-presidente do setor público da Oracle Brasil.

A redução de custos é, de fato, um dos principais benefícios do modelo. “Ao invés de fazer um investimento de US$ 20 mil em um servidor, você paga pelo uso”, explica José Nilo, líder Brasil da Amazon Web Services (AWS). A tendência é de queda nos valores cobrados, à medida que novos usuários migram para a nuvem. Desde que começou a operar no Brasil, no final de 2011, a AWS já cortou o preço 51 vezes.

A economia com a migração para a nuvem pode chegar a 60%, estima Margareth Amorim, especialista de soluções para o setor de saúde da SAP Brasil. A plataforma Connected Health, da companhia alemã conhecida por seu ERP (sistema de gestão empresarial), promete integrar diferentes bases de dados de hospitais, laboratórios e clínicas. Ou seja, os dados dos pacientes, geralmente espalhados dentro das instituições e desconectados um do outro, passam a ser analisados de forma holística.

A Citrix também abraçou o conceito de cloud computing. Luís Banhara, diretor-geral da operação no Brasil, conta que a companhia oferece às instituições de saúde a possibilidade de mover para a nuvem todas as ferramentas de trabalho requeridas pela administração, enfermagem e corpo médico. “O acesso é rápido e seguro, mesmo em conexões 3G e 4G”, diz.

Para o corpo médico, o acesso a imagens, prontuário eletrônico e dados do paciente pode ser feito no dispositivo que for mais conveniente. Isso ocorre independentemente de onde esteja o profissional de saúde – em casa, no trânsito ou até em viagem. A enfermagem também pode utilizar tablets para garantir a correta medicação sem precisar se deslocar.

Fonte: Valor Econômico

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