A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que novos casos de transmissão sexual do zika estão sendo examinados, na Argentina e na Nova Zelândia.Os dois novos incidentes se somam a três outros países onde a transmissão da infecção por relações sexuais já teria sido constatada: França, Itália e Estados Unidos.
Em seu informe semanal, publicado ontem, a OMS fez um novo balanço do surto de zika pelo mundo. E reforçou o alerta que havia feito no início da semana ao apontar que a picada do Aedes aegypti pode não ser a única forma de transmissão.
Como medida de prevenção, a entidade sugeriu que mulheres grávidas não viajem para locais com surtos de zika. E também recomendou aos parceiros sexuais delas que, se visitarem os locais afetados pela epidemia, usem preservativos ao retornar para seus locais de origem.
Balanço. Entre 2007 e 2016, a OMS indica que a transmissão do zika foi “documentada em um total de 55 países e territórios”.No atual surto, que começou em 2015, foram 41 países afetados.
Um novo caso foi registrado na Nova Caledônia.Mas a investigação ainda não determinou se é um caso autóctone.
A OMS indica que 6.158 casos de microcefalia ou má-formação no sistema nervoso central foram registrados entre outubro de 2015 e 5 de março de 2016,incluindo 157 mortes.“Essa taxa contrasta com a média anualde 163casosdemicrocefalia”, disse. A taxa nos 15 territórios com casos confirmados de zika é de 2,8 casos para cada 10 mil nascimentos. Nos locais sem o surto, cai para apenas 0,6 casos por 10 mil.
De 1.927 casos com investigação concluída,745 deram positivo para zika.

Fonte: O Estado de S.Paulo