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Permanência na Saúde depende de Dilma, afirma ministro Marcelo Castro

Publicado em 08/04/2016 • Notícias • Português

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, pretende permanecer no cargo, caso a presidente Dilma Rousseff dê sinal verde para ele continuar. Seu partido, o PMDB, desembarcou do governo e há especulações de que o ministério, um dos mais visados na Esplanada, seja oferecido a outro partido em troca de apoio à presidente na luta contra o impeachment.

Charles Sholl/Futura Press/Folhapress
Segundo Castro, as ações da pasta – como as de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chicungunha e zika – são mais importantes que a posição do PMDB. Questionado se ficaria no cargo, ele respondeu: “Isso é uma situação que depende da presidenta Dilma Rousseff. A presidenta do país é que tem a prerrogativa de nomear e exonerar o ministro dependendo do entendimento dela, evidentemente dialogando com os partidos.”

Sobre a possibilidade de permanecer ministro, caso Dilma decida mantê-lo no cargo, e correr o risco de sofrer um processo disciplinar no PMDB, Castro disse: “Eu tenho uma vida inteira no meu partido, o PMDB. Estou exercendo o meu oitavo mandato. Todos os mandatos pelo PMDB. Tenho um grande respeito pelo presidente do nosso partido, Michel Temer. Mas evidentemente que neste momento estamos comprometidos com esse trabalho que estamos fazendo à frente do Ministério da Saúde (…)”.

Indagado sobre a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que a Câmara também abra um processo de impeachment contra Temer, Marcelo Castro afirmou: “Decisão do Supremo não se discute”

O ministro participou na manhã desta quarta-feira de ação de combate ao Aedes aegypti em uma escola em Brasília, acompanhado do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e outras autoridades. Ao final, procurado novamente pela imprensa, o ministro disse: “Hoje, eu já falei além do que deveria. Agora, de boca fechada”.

Fonte: Valor Econômico/site

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