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Pitch Reverso destaca colaboração entre indústrias e startups no setor de saúde

Publicado em 07/11/2025 • Notícias • Português

O painel “Pitch Reverso: das indústrias para as startups”, realizado no dia 6 de novembro, no #fswk25, reuniu representantes de grandes empresas e do ecossistema de inovação em saúde para debater os desafios e as oportunidades de colaboração entre indústrias e startups.

Participaram da conversa Silvio Garcia, Head de Relações Institucionais e Governamentais da ABIMED em São Paulo, Manuel Coelho, executivo de Marketing Estratégico na Siemens Healthineers, Isabele Vicente, diretora de Inovação e Iniciativas Digitais LATAM na Biotronik, e Rodrigo Correia, CEO da Suprevida.

Na abertura, foi destacado o papel estratégico das parcerias entre startups e grandes corporações no avanço da digitalização e da inteligência artificial em saúde. Embora essas tecnologias representem um avanço significativo para diagnóstico, monitoramento e gestão de pacientes, o setor ainda enfrenta desafios relacionados à regulação, à interoperabilidade de sistemas e à integração entre soluções tecnológicas.

Os participantes destacaram que a colaboração entre empresas de diferentes portes é essencial para unir a agilidade e a capacidade de inovação das startups à robustez e à escala das grandes organizações. Essa aproximação, segundo os debatedores, ajuda a superar barreiras estruturais e estimula a criação de modelos de negócio mais ágeis, sustentáveis e orientados ao paciente.

Durante o debate, Rodrigo Correia, da startup Suprevida, compartilhou experiências sobre as dificuldades das startups em se conectar com grandes indústrias e distribuidores do setor. Ele ressaltou a importância de compreender os desafios das empresas e propor soluções viáveis, que levem em conta tanto o contexto operacional quanto o regulatório.

Do lado das indústrias, Manuel Coelho e Isabele Vicente abordaram a importância de estruturar processos internos para receber inovações externas, destacando o papel da cultura organizacional na adoção de novas tecnologias. Ambos reforçaram que a transformação digital no setor de saúde exige planejamento, governança e abertura para novas formas de colaboração.

Ao final, o painel reforçou que o sucesso das parcerias entre startups e grandes empresas depende do equilíbrio entre inovação e conformidade regulatória. Conhecer as normas aplicáveis, preparar-se para processos de validação e compreender as expectativas dos parceiros corporativos são passos fundamentais para consolidar um ecossistema de saúde mais integrado, eficiente e inovador.

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