Práticas de ESG na saúde promovem ações sustentáveis e melhoria da imagem da empresa no mercado
Publicado em 28/06/2024 • Notícias • Português
As boas práticas de ESG (ações ambientais, sociais e de governança) fazem parte da estratégia de grandes empresas em todo o mundo e, cada vez mais investidores, consumidores e o próprio mercado têm cobrado por essas iniciativas. O setor da saúde também precisa acompanhar essa tendência, porque a área está envolvida com o tema, seja por sofrer com a sobrecarga causada pelas mudanças climáticas, por exemplo, ou por ser parte do problema, uma vez que as empresas e instituições também prejudicam o meio ambiente. Estudos mostram que os sistemas de saúde respondem por cerca de 4% da emissão global de dióxido de carbono (CO₂), e que a pegada climática dos cuidados de saúde equivale às emissões de gases de efeito estufa de 514 usinas a carvão. Estima-se que, no Brasil, todos os anos, hospitais, clínicas e laboratórios produzem cerca de 253 mil toneladas de lixo hospitalar. Portanto, o impacto, inclusive econômico, de sua atividade é significativo.
Por conta disso, industrias, operadoras de planos de saúde e hospitais vêm buscando alternativas sustentáveis. Isso inclui, a redução do consumo de energia elétrica, o descarte correto de rejeitos, o tratamento de água nas fábricas locais e a substituição de veículos da frota por soluções elétricas ou híbridas. Tornar os negócios mais competitivos é também um dos pontos importantes da adoção dos pilares ambiental, social e de governança corporativa. Isso se traduz em um melhor controle financeiro e fiscal, retenção e atração de talentos e melhoria da imagem no mercado e junto aos stakeholders. Gestão de resíduos, controle de emissão de gases de efeito estufa, parcerias sociais e estratégias internas de conformidade, além do uso de tecnologias para gerar componentes recicláveis e auxiliar no descarte de produtos hospitalares também são ações que têm se mostrado eficientes. Porém, primeiro é preciso entender os impactos da atuação da empresa e, a partir daí, traçar soluções plausíveis e estruturantes para que os investimentos em ações de ESG sejam uma realidade.