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Prefeitura e fundo da Caixa fomentam projetos de saúde

Publicado em 15/01/2019 • Notícias • Português

Em parceria com o fundo socioambiental da Caixa Econômica Federal, a secretaria municipal de Inovação e Tecnologia, da prefeitura de São Paulo, vai oferecer até R$ 4 milhões para uma empresa sem fins lucrativos incubar 40 projetos voltados para saúde.
O edital para a escolha da empresa estará aberto até o dia 1° de fevereiro. As companhias interessadas devem ser sediadas na cidade de São Paulo e ter experiência em incubação ou fomento de projetos de inovação.
O coordenador de plataforma de inovação da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, Vitor Fazio, explica que além de oferecer infraestrutura, a companhia parceira deve desenvolver metodologias de incubação e aceleração, como mentorias e desafios. Para ele, é fundamental que a empresa consiga aprimorar o projeto da maneira mais rápida possível.
Desse modo, propostas sobre onde aplicar o investimento oferecido pelo programa farão parte do processo de seleção da companhia.
Também vai ser considerado o planejamento de medidas de fomento para serem desenvolvidas junto aos participantes.
A avaliação das propostas deve acontecer até a primeira semana do mês de março, a vencedora será divulgada em abril.
Seleção Após a seleção da empresa, a iniciativa vai começar a captação de projetos. O programa chamado Desafio Caixa-PMSP Residência Maker vai incubar 40 iniciativas voltadas para os problemas de saúde mais recorrentes no município.
A prioridade será para soluções relacionadas à obesidade infantil e na adolescência e à diabetes tipo dois.
“O programa permite que a prefeitura busque na sociedade as iniciativas que resolvem estes problemas. Com o Residência Maker, pretendemos mobilizar as pessoas sobre este tipo de tem a”, afirma Fazio.
Os projetos devem estar em fase inicial, protótipo ou projeto piloto, e ser desenvolvidos por pessoas físicas, como pesquisadores e empreendedores. De acordo com o edital do programa, cada solução pode receber até R$ 300 mil em investimentos.
A prefeitura de São Paulo vai ser responsável por oferecer parte das mentorias relativas aos problemas de saúde que mais afetam a cidade, disponibilizando funcionários do governo municipal.
Fazio explica que, assim, vai priorizar a interação de servidores públicos com os responsáveis pelos projetos.
Contanto que as iniciativas sejam voltados para saúde, não há exigências para formato ou proposta.
“Uma solução, que leva em conta o comportamento de consumo, para organizar a prateleira de uma cantina escolar, estimulando as crianças a comprarem alimentos saudáveis pode ser uma opção, assim como iniciativas tecnológicas”, diz Fazio.
O processo de incubação terá a duração de quatro meses. A abertura de inscrições está com início programado para julho e o programa deve começar no início de setembro. Os projetos devem ser finalizados e disponibilizados ao mercado em março de 2020.
A intenção do programa é que a maior parte das soluções incubadas possam ser vendidas para iniciativas privadas e não somente absorvidas pela administração pública. Segundo o coordenador de plataforma de inovação, os projetos podem ser comercializados entre empresas (business to business, B2B) ou diretamente para o consumidor final (business to consumer, B2C).

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http://portal.newsnet.com.br/arquivo?caminho=arquivos/figuras&nome=2019/01/15/20190115073325433.jpg

Fonte: DCI

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