A perspectiva positiva com relação ao futuro_x000D_
apresentada na pesquisa da ABIMED com suas associadas vincula eventual aumento_x000D_
de investimentos à efetivação das reformas estruturais, especialmente a_x000D_
Tributária, que aliás, tem sido importante tema de debate em Brasília nos_x000D_
últimos meses.

Dois pontos podem prejudicar a aceleração do_x000D_
processo. Um deles é a realização da CPI da Covid-19, que sem dúvida muda o_x000D_
ambiente político e acaba atraindo a atenção de todos. O outro é a necessidade_x000D_
de definição ainda em 2021, evitando desvio de foco em pleno ano eleitoral,_x000D_
2022.

No dia 12 de maio, o relator da Comissão Mista_x000D_
da Reforma Tributária Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) apresentou relatório propondo a_x000D_
manutenção de alguns pontos das propostas da Câmara e do Senado. A sugestão é a_x000D_
união de cinco impostos em um único: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com_x000D_
a mesma alíquota para bens e serviços, mas sua aprovação depende dos estados e_x000D_
municípios e falta ainda a definição sobre qual seria a alíquota do IBS.

Por outro lado, em contraposição surge a proposta_x000D_
da presidência da Câmara, que traz um faseamento da Reforma, com foco inicial_x000D_
na junção do PIS-COFINS em um único tributo, além de outros desdobramentos a_x000D_
futuro.

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“Mantemos nossos esforços e ações visando_x000D_
sensibilizar os legisladores acerca da essencialidade do setor para que não_x000D_
sejamos ainda mais afetados em um momento já tão delicado. Acreditamos numa_x000D_
solução que possa atender às aspirações não só de equipamentos e dispositivos_x000D_
médicos, mas de todo o setor de saúde”, destaca o presidente executivo da ABIMED,_x000D_
Fernando Silveira Filho.

Fonte: ABIMED