Robôs operados remotamente auxiliam médicos do hospital Oswaldo Cruz
Publicado em 06/05/2016 • Notícias • Português
Dois robôs de telepresença são os mais novos ajudantes da unidade de terapia intensiva do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Eles foram adquiridos para auxiliar a interação entre os médicos intensivistas e os que são responsáveis pelos pacientes internados na unidade.
Os equipamentos custaram R$ 15 mil ao hospital e foram produzidos pela Inbot Technology, da China. Começaram a funcionar nesta semana.
Constituído por uma base e uma haste, cada equipamento tem 90 cm. Na ponta da haste, um tablet exibe a imagem do médico que está à distância, como se fosse a cabeça do robô, com liberdade de movimentos. O equipamento aceita tablets de 7 a 10 polegadas. Tem rotação de 360 graus, quatro níveis de velocidade e sistema de prevenção de colisão e queda. Assim, pode circular livremente por corredores e salas da UTI sem oferecer riscos, segundo o hospital.
Mesmo se estiver muito distante do hospital, o médico pode ativar e conduzir o robô até o local em que se encontra o paciente e visualizar tudo, inclusive os sinais vitais, por meio de uma câmera acoplada ao tablet. Para isso, precisa de uma conexão Wi-Fi e um aplicativo do sistema em seu smartphone. O celular funciona como um controle remoto. Depois, é só interagir com o paciente e a equipe que estiver no plantão para receber informações e dar instruções sobre o tratamento.
O plano do hospital é permitir que familiares dos pacientes que estiverem distantes também possam ter contato audiovisual futuramente.
A autonomia de bateria é de quatro horas, com carregamento rápido, segundo o hospital.
Fonte: Valor Econômico