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Aplicativos facilitam até o pagamento de contas

Publicado em 06/11/2015 • Notícias • Português

Os aplicativos para dispositivos móveis se tornam aos poucos moeda comum no pagamento das contas de saúde. Depois de acelerar o agendamento das consultas e internações, tablets e celulares ajudam hospitais e pacientes a acertarem também a fatura de cirurgias e exames. A IDC Health Insight prevê que 65% das transações dos consumidores com as organizações da área de saúde serão feitas em dispositivos móveis até 2018. Para controlar os custos do tratamento de doenças crônicas, 70% das clínicas e hospitais terão que investir em aplicações móveis, dispositivos vestíveis, monitoramento remoto de saúde e cuidados virtuais.

A rede paulista Salomão Zoppi Diagnósticos (SZD) investiu em um aplicativo para celulares dos sistemas Android e IoS. A ferramenta permite que os pacientes possam agendar os exames apenas com o preenchimento de um cadastro e a foto do pedido médico. A nova versão facilita o acesso ao laudo e às imagem do exame. A terceira fase do projeto permitirá que dois ou três oncologistas avaliem ao mesmo tempo, cada um em seu celular, os exames do paciente. No ano que vem entrará em funcionamento a carteira eletrônica, que vai facilitar os pagamentos por dispositivo móvel. “O mais difícil é adequar os processos dentro da empresa”, diz Telma De Mônaco, diretora de marketing da SZD.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo, destinará parte dos mais de R$ 300 milhões de investimentos previstos para os próximos três anos a novas tecnologias, inovações e pesquisa e desenvolvimento. Hoje, os 3.511 médicos cadastrados da instituição têm tablets para consultar dados dos pacientes. Dois novos portais web serão lançados ainda este ano, um para o paciente fazer o agendamento de exames e acompanhar o resultado, e outro para o médico agilizar a marcação de cirurgias.

A modernidade para celulares e computadores deverá chegar em 2016. Por enquanto, o serviço não possibilita o pagamento das contas por dispositivos móveis. “O mercado brasileiro oferece poucas soluções tecnológicas de mobilidade e apenas 200 médicos usam a plataforma disponível, mas a meta é atender 40% dos pacientes no futuro”, afirma Denis Costa Rodrigues, gerente de TI do hospital.

Fonte: Valor Econômico

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