Avanços na tecnologia auxiliam na prevenção e combate ao câncer de mama
Publicado em 25/10/2024 • Notícias • Português
Em mais uma ação da campanha “Cores pela Vida” – iniciativa da ABIMED que visa disseminar informações sobre os temas relacionados à saúde em cada mês colorido –, a entidade apoia a campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Atualmente, este é o tipo de câncer mais comum entre o sexo feminino em todo o mundo e é a primeira causa de morte em mulheres no Brasil, com patamares diferenciados entre as regiões. A taxa de mortalidade por câncer de mama, foi 11,71 óbitos/100 mil mulheres, no mundo, em 2021. A publicação da Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), informa que estão previstos 74 mil casos novos da doença por ano até 2025. De modo geral, são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, com destaque para as regiões sul e sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. Por isso, a detecção precoce e o diagnóstico preciso são fundamentais.
Para tanto, a ciência e a tecnologia, cada vez mais, desempenham um papel fundamental ao oferecer soluções inovadoras e eficazes para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento assertivos para o câncer de mama, aumentando as chances de cura e redução da mortalidade. Segundo a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), quando a doença é diagnosticada nas fases iniciais, a taxa de cura pode ultrapassar 95%.
Os avanços contínuos, que abrangem desde o processamento de imagens de mamografia e ressonância magnética com inteligência artificial para detectar lesões suspeitas com alta precisão, até inovações que facilitam a jornada do paciente, incluindo aplicativos móveis e plataformas digitais, possibilitam uma abordagem mais precisa e personalizada para cada paciente, apoiando diretamente a tomada de decisão médica.
A partir dessas tecnologias, o câncer de mama pode ser tratado de maneira mais eficiente e menos invasiva, com menor impacto na qualidade de vida da paciente, ajudando a transformar essa doença em uma condição cada vez mais controlável, onde a taxa de sobrevida é aumentada e as estratégias de tratamento são cada vez mais específicas e menos agressivas.
Os recursos tecnológicos também facilitam o acesso aos serviços de saúde, prerrogativa defendia pela ABIMED, além de aprimorar a comunicação entre médicos e pacientes.