Indústria tem investido em tecnologias cada vez mais precisas e confortáveis para as pacientes

Um dos aspectos mais importantes da campanha Outubro Rosa é, sem dúvida, o incentivo ao autoexame mamário. No entanto, a realização do autoexame regularmente, apesar de fundamental, identifica possíveis nódulos apenas em fase avançada da doença. É necessário focar na prevenção primária e reduzir fatores de riscos. A previsão do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é de que apenas neste ano, cerca de 73 mil mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama.

Para a detecção em estágios iniciais dos tumores, os diagnósticos por imagem desempenham papel essencial. A mamografia é um dos mais eficazes e é recomendado que seja realizada periodicamente pela mulher a partir dos 40 anos. Os equipamentos têm evoluído constantemente, tanto nos aspectos técnicos, atingindo maior grau de precisão e reduzindo o número de exames necessários, quanto na questão do bem-estar do paciente, por proporcionarem um conforto cada vez maior.

Outros exames, como ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética, também contribuem para o diagnóstico e a identificação de lesões em estágio inicial, tornando o tratamento menos invasivo. Nesse sentido, a medicina intervencionista tem realizado estudos para desenvolver técnicas e equipamentos ainda menos invasivos, como a utilização do leite materno para o diagnóstico das neoplasias mamárias.

A campanha Outubro Rosa também foca no tratamento e na reabilitação das mulheres diagnosticadas com câncer de mama. Muitas vezes, o tratamento é desgastante, envolvendo cirurgia, quimioterapia e radioterapia, por isso, é importante que, durante todo o processo, o paciente tenha suporte de familiares, amigos e dos profissionais da saúde. O apoio precisa ser contínuo para que a paciente vença a doença e recupere qualidade de vida.