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Expansão da indústria biotecnológica no Brasil promove a adoção de novas tecnologias de uso único

Publicado em 10/11/2015 • Notícias • Português

O governo brasileiro tem incentivado fortemente as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), atraindo o interesse para a produção nacional de biofármacos. Considerando o potencial de receita desses produtos, a indústria nacional tem se articulado em parcerias para investir em biossimilares. Nessecenário, a busca por sistemas de bioprocessamento mais econômicos é uma prioridade. Pois, implantar tecnologia para manipulação de medicamentos fabricados a partir de organismos vivos pode ser extremamente custoso quando consideradas instalações tradicionais. A tendência, assim como já ocorre na Europa, é a adoção de sistemas de produção de uso único, muito mais econômicos e seguros. O assunto é tema da mesa redonda Web of Bioprocessing 2015, organizada pelo negócio de Life Science da Merck, que acontecerá no dia 4 de novembro, em Alphaville.

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Os biofármacos correspondem hoje a 4% da demanda do Sistema Único de Saúde (SUS), mas comprometem 51% do orçamento anual destinado à compra de medicamentos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Além de promover o acesso a tratamentos inovadores e diminuir a vulnerabilidade do SUS, as PDP trarão ao País desenvolvimento tecnológico e capacitação produtiva. Ainda segundo o Ministério da Saúde, somente este ano foram apresentadas 23 propostas para a produção de biossimilares, cópia de medicamentos biológicos que perderam suas patentes.

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“Por ser muito especifico, o desenvolvimento de medicamentos biológicos necessita de novas e avançadas instalações, gerando grande impacto nos custos de produção. Com os sistemas de uso único, o investimento inicial é uma fração do valor de uma instalação tradicional. Sendo ainda totalmente customizável e expansível, é uma grande vantagem para indústrias que estão iniciando no negócio de produção de biológicos. E quando fazemos o cálculo, mesmo no longo prazo o investimento compensa”, explica Bruno Couri de Souza, Gerente de Process Solutions do negócio de Life Science da Merck.

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Reduzir custos e aumentar a produtividade é o grande desafio da indústria para ampliar o acesso a medicamentos altamente tecnológicos. Os laboratórios são tradicionalmente montados com sistemas altamente custosos de metais inoxidáveis, que exigem um processo cauteloso e demorado de limpeza e esterilização. As tecnologias descartáveis eliminam esses procedimentos, otimizando o tempo de produção. Além disso, são mais seguras, pois reduzem o risco de contaminação, e são de fácil configuração e operação. Essas linhas de produção podem ser dimensionadas, construídas, comissionadas e qualificadas em um período de 12 a 18 meses, permitindo às empresas avançarem no mercado de biossimilares com um menor risco financeiro e, mais importante, permite a fabricação desses medicamentos mais perto do paciente, independentemente da sua localização, o que por ser tratar de material biológico pode ser muito relevante em alguns casos.

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A mesa redonda Web of Bioprocessing 2015 contará com Andrew Sympson, presidente da Orygen, joint venture entre os laboratórios nacionais Biolab e Eurofarma para o desenvolvimento de biossimilares. O executivo falará da experiência com a implementação de tecnologias de uso único para bioprocessamento. Ainda serão abordados temas regulatórios, planejamento, vantagens da adoção da tecnologia, cases, entre outros, com a participarão de Roger Sari, da Nordika, Alejandro Becerra, Jeniffer Campbell e Matthew Hall, da Merck.

Fonte: Portal Protec

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