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Fenasaúde define agenda para transformar o setor
Publicado em 07/01/2016 • Notícias • Português
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde) está convencida de que é possível implementar de imediato 11 ações para ajudar a transformar positivamente o segmento da saúde suplementar no Brasil, definidas quarta-feira última, no encerramento do fórum que a entidade realizou em São Paulo sob o tema ‘Sobrevivência do Setor de Saúde Suplementar – Propostas, Metas e Responsabilidades’.
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Nessa linha, a Fenasaúde vai sair em defesa do reforço dos sistemas de apoio à divulgação de informações sobre custos e preços dos serviços assistenciais, da apuração de indicadores para medir o tempo médio de internação hospitalar e do apoio à disponibilização de dados sobre o perfil da população da saúde suplementar. São propostas, entre outras, que a entidade enquadrou no chamado campo da informação.
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Em outra esfera, alinhada à organização da assistência e à remuneração dos serviços, a Fenasaúde pretende ver reformulado o modelo de assistência à saúde suplementar, bem como avaliado a viabilidade das operadoras integrarem e compartilharem a rede assistencial para idosos. Além disso, almeja desenvolver infraestrutura de apoio ao controle de acesso e quer ver adotadas novas formas de remuneração.
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Em sua lista de 11 ações que visam valorizar a saúde suplementar no Brasil, a Fenasaúde inclui ainda propostas associadas à preservação do acesso e à diversidade de produtos, como o desenvolvimento de incentivos ao uso adequado dos planos e a viabilização de novos produtos adaptáveis à situação brasileira. Neste rol de novos produtos, a entidade julga importante a criação de planos de saúde com franquias e do VGBL-Saúde, assim como defende a oferta de produtos regionalizados compatíveis com as redes existentes e a formulação de parcerias público-privadas para viabilizar centrais de compras, avaliar tecnologias e com atuação na área da conscientização e promoção da saúde.
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“O Fórum da Saúde Suplementar superou em muito as expectativas que tínhamos. Os sentimentos que tenho, depois de produzirmos tantas ideias, são de pressa e de como proceder para colocar em prática todas as iniciativas indicadas”, disse o presidente da Fenasaúde, Marcio Coriolano, executivo que também preside a Bradesco Saúde.
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Coriolano, contudo, garantiu: nenhuma das 11 ações propostas será implementada sem a participação de todos os agentes do setor, principalmente os consumidores. “Não pode ser uma ideia privada da Fenasaúde. Deve ser compartilhada com outros fóruns, entidades e representações, para acelerar o aprofundamento da discussão”, observou Mareio Coriolano, acrescentando que a tarefa importante é convencer a sociedade de que a saúde suplementar precisa de ajustes profundos para que o segmento se mantenha sustentável e com perspectivas de crescimento.
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A pretensão da Fenasaúde é criar grupos de trabalho para que as ações propostas sejam postas em prática, “num movimento que, para ser bem-sucedido, exigirá coordenação do setor privado com o poder público, em especial os órgãos reguladores”.
Fonte: Jornal do Commercio
