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Os dois lados da Internet dos Corpos

Publicado em 27/11/2023 • Notícias • Português

Os dispositivos que conectam o corpo humano à Internet estão revolucionando os cuidados com a saúde. A chamada Internet dos Corpos (IoB) está sob o guarda-chuva da Internet das Coisas (IoT), sendo inegável que a IoB melhora a qualidade de vida. Esses dispositivos monitoram o corpo humano, coletam dados sobre saúde e outras informações pessoais e transmitem as informações pela internet.

Os smartwatches são um bom exemplo de como essa tecnologia se popularizou. Hoje, pâncreas artificiais já auxiliam a dosar a insulina necessária para pacientes diabéticos. Dispositivos que conectam o cérebro ao computador podem permitir que amputados controlem membros protéticos pela mente. Mas, uma grande quantidade de dados está sendo coletada e, se não houver proteção e regulamentação adequada, as informações mais íntimas podem ficar expostas e causar sérios problemas.

Um dos riscos dos IoB é quanto à segurança, pois podem estar sujeitos às mesmas falhas de qualquer outra tecnologia que armazene informações em nuvem.

A questão da privacidade é outro ponto de atenção para os especialistas, pois os dispositivos IoB podem rastrear, registrar e armazenar a localização de seus usuários, atividades corporais, o que eles ouvem, veem e até pensam. Ainda há muitas questões em aberto sobre quem pode acessar tais informações e como podem ser utilizadas.

Também há dilemas éticos que os desenvolvedores de IoB ainda não conseguiram equacionar. Todos estes aspectos apontam para a necessidade urgente da regulamentação, definindo seus parâmetros de uso. Afinal, os dispositivos IoB são bastante recentes, mas estão conquistando cada vez mais adeptos e é impossível prever onde vão chegar.

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