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Pesquisadores produzem prótese em impressora 3D com custo menor

Publicado em 04/11/2015 • Notícias • Português

Um projeto da Universidade Federal de Goiás pode ajudar quem a precisa de uma prótese. Os pesquisadores fazem as peças do equipamento em uma impressora 3D por um custo muito menor do que o usual.
Basta falar ou apertar um botão. O aplicativo que move a mão eletrônica foi criado por pesquisadores da Universidade Federal de Goiás. O projeto é para criar próteses para quem teve a mão amputada ou nasceu com má formação. Uma alternativa mais barata em relação às que já existem no mercado.

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“A prótese eletrônica, que custa em torno de R$ 150 mil a comercial, a gente consegue fazer no laboratório por menos de R$ 5 mil, já com motor, a parte eletrônica, tudo funcionando”, afirma o coordenador do projeto, da UFG, Marcelo Stoppa.
As peças são feitas em impressoras 3D. O material usado é chamado de polímero, uma espécie de plástico derivado do milho. “A ideia é colocar pequenos micromotores na palma da mão, de forma que a prótese seja confortável e a mais leve possível”, explica Marcelo Stoppa.

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E os alunos estão animados com o projeto. “A empolgação é essa, né? Você ver em prática aquilo que você só tinha na mente. Até então só planejado, aqui você coloca em prática”, conta o estudante Lisias Camargo.
Eles também trabalham com um modelo que não é eletrônico, mais indicado para crianças. É a força do punho que faz ela se mexer, abrir ou fechar.

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O trabalho já vai fazer quase dois anos e a equipe não tem descanso. Faça chuva ou faça sol, pelo menos duas vezes por semana está no laboratório trabalhando duro. Mas tanto esforço já está surtindo resultado. Um estudante da universidade vai ser a primeira pessoa a testar a prótese.

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Semebber é aluno da pós-graduação. Ele tem Síndrome de Moebius, um distúrbio raro, que compromete a expressão facial, gera dificuldades na fala e deficiência nos pés e nas mãos. “Com a prótese, a gente vai ter melhores condições de fazer alguns tipos de movimento. Tipo jogar dama. Quem sabe, pegar as peças de dama e brincar com as duas mãos, igual qualquer pessoa que não tem deficiência física”, afirma o estudante Semebber Lino.

Fonte: G1

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