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Planos perdem 164 mil clientes só em setembro

Publicado em 10/11/2015 • Notícias • Português

O mercado de planos de saúde médico hospitalares registrou, só em setembro, a perda de 164,4 mil clientes. Fechou o mês com 50,260 milhões de beneficiários – queda de 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Os dados são do boletim Saúde Suplementar em Números, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e que será divulgado na próxima semana. No terceiro trimestre de 2015, em relação ao trimestre anterior, a queda foi de 0,5% – o que representou a saída de 236,21 mil beneficiários.

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“Avaliamos que, na comparação anual, que não sofre influência de efeitos sazonais como na análise trimestral, a queda de 0,3% representa uma quase estabilidade, o que demonstra a resiliência desse setor em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) e até ao nível de emprego”, analisa Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS.
Já no trimestre, observa Carneiro, a queda foi mais acentuada e confirma o que já ocorria na soma dos três meses anteriores.

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Entretanto, segundo ele, não é possível afirmar que essa seja uma tendência, porque não se espera que a atividade econômica mantenha a intensidade de queda registrada nos últimos 12 meses.
Individuais. De acordo com os números do boletim, na comparação anual, houve uma maior queda no total de vínculos de planos individuais.

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O total de beneficiários de planos do tipo caiu 1% em setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado. Isso equivale a 87,5 mil vínculos a menos. No trimestre, a queda foi de 0,5%, ou 51,88 mil planos.

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Na comparação anual, o total de vínculos com planos coletivos – aqueles pagos pelas empresas como benefício aos funcionários – permaneceu praticamente estável, com ligeira retração de 0,1% e desligamento de 47,3 mil beneficiários.

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Aumento. Na contramão desse movimento, nos planos coletivos por adesão houve aumento de 0,6%, ou 39,7 mil vínculos. Por outro lado, na comparação trimestral, os planos coletivos por adesão também registraram queda, de 0,9%, a maior entre todos os tipos de contratação, com a saída de 61,09 mil beneficiários.
Isso demonstra, na visão de Carneiro, do IESS, que os planos coletivos por adesão podem estar perdendo fôlego.

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“Nossa hipótese é que os planos coletivos por adesão receberam, num primeiro momento,a migração de beneficiários de planos empresariais de trabalhadores que perderam o emprego.

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Entretanto, com o agravamento da crise financeira e o efeito sobre renda, é possível que os beneficiários de planos coletivos por adesão, independente do momento de ingresso, tenham dificuldade para conseguir manter seus planos, o que levou à saída de mais de 60 mil beneficiários”, analisa.

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A expectativa do superintendente-executivo do IESS é de que o setor deve fechar o ano em queda, mas em proporção inferior à retração do Produto Interno Bruto (PIB) e do nível de emprego.

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“O plano de saúde é um benefício muito valorizado pelos funcionários das empresas. Então, é natural que, enquanto houver condições financeiras, os beneficiários e as empresas tentarão preservar esse benefício.” O executivo destaca ainda que a diminuição de beneficiários é proporcionalmente menor do que a queda do PIB. “Então, é de se esperar que o mercado sofra com a crise econômica, mas em intensidade menor do que outras áreas da economia.” O boletim Saúde Suplementar em Números é produzido pelo IESS a partir da atualização da base de informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Fonte: O Estado de S.Paulo

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