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Rio 2016 fará distribuição de repelentes por meio de parceria

Publicado em 06/07/2016 • Notícias • Português

A um mês da Olimpíada e no meio de um temor internacional em relação ao vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o Comitê Rio 2016 assinou parceria com a marca de repelentes OFF!, da multinacional americana SC Johnson. O valor do patrocínio não foi divulgado pela empresa, que também distriburá 115 mil repelentes para os atletas e envolvidos diretamento com o evento esportivo e outras cem mil amostras para o público em geral.

É a primeira vez que o comitê organizador dos Jogos anuncia esse tipo de parceria. Embora a Organização Mundial de Saúde e autoridades brasileiras tenham dado as garantias de que não haverá epidemia da doença em agosto, atletas de ponta cancelaram participação na Rio 2016 com medo do zika. Recentemente, o irlandês Rory Mcllroy, quarto melhor golfista da atualidade, competir no Rio.

Agosto não é um mês de incidência do Aedes aegypti, lembrou a diretora de marketing da OFF!, Tatiana Ganem. A Olimpíada não deve ser um período de forte crescimento nas vendas de repelente, “o objetivo da campanha não é gerar vendas incrementais”, disse. A companhia quer, por meio da campanha educativa “Dê sangue para o esporte e não para o mosquito”, consolidar a marca como líder de mercado. A OFF! não revelou dados de faturamento.

Os produtos estarão disponíveis nas lojas oficiais do Comitê Rio 2016 e, também, em cerca de 80 mil supermercados e farmácias no país, onde são vendidos regularmente.

De acordo com Tatiana, foi a OFF! que procurou primeiro o Comitê Rio 2016 propondo o patrocínio. Normalmente, o processo de parceria é inverso: os organizadores buscam as empresas. “Sempre implementamos campanhas educativas. É um momento em que as pessoas estão preocupadas, é natural”, acrescentou a diretora de marketing.

Antes do surto de zika, segundo a fabricante de repelentes, apenas 6% dos brasileiros declararam usar o produto. Naquele período houve uma corrida em busca de repelentes e por informações sobre o produto. Uma campanha educativa na internet gerou 14 milhões de visualizações dos vídeos, que esclarecem, entre outras coisas, que grávidas podem usar repelente e ele pode ser usado também no rosto.

Fonte: Valor Econômico online

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