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Auxílio-doença pode ter pente-fino do governo

Publicado em 01/07/2016 • Notícias • Português

BRASÍLIA – O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o governo vai organizar uma perícia médica em pessoas que recebem auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para verificar eventuais fraudes e equívocos nos pagamentos. “Vamos observar uma despesa de R$ 13 bilhões por ano e verificar se ela está adequada”, disse em coletiva de imprensa ao lado dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
Segundo Dyogo, essa espécie de pente-fino é necessária para que sejam identificados possíveis abusos, no entanto, o objetivo do governo de Michel Temer “não é retirar o direito de ninguém”. “É uma ação de governo bem alinhada com as perspectivas de redução de gastos”, afirmou.
O ministro disse ainda que o pente-fino no auxílio doença será “o primeiro produto deste trabalho iniciado pelo governo”. “Estamos implementando esse tipo de análise não só para esse como para diversos tipos de programa”, disse.
Segundo Dyogo, o trabalho em relação ao auxílio-doença ainda está começando e os beneficiários serão devidamente comunicados caso precisem comparecer a perícias. “Não há necessidade de ninguém procurar o INSS, nem fazer esse movimento. As pessoas serão devidamente comunicadas”, afirmou.
Servidores. Questionado se não seria uma contradição o governo conceder reajuste salarial aos servidores públicos enquanto recursos da Saúde e Educação são limitados, Dyogo discordou. Segundo ele, é preciso ter recordação que os projetos de reajuste já estavam há bastante tempo no Congresso, foram fruto de negociação, e são aumentos inferiores à inflação. Para ele, a área social estará preservada. “Você não pode requerer apenas aos servidores públicos que eles arquem com todo o ajuste fiscal”, disse.
Meirelles ressaltou que os aumentos concedidos ao funcionalismo estão em linha com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos. “É compromisso desse governo e nosso propósito é que é que seja aprovada pelo congresso e seja cumprida”, disse.

Fonte: O Estado de São Paulo

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