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Bem-vindos à era da saúde digital

Publicado em 30/05/2016 • Notícias • Português

Que tal usar a internet para se consultar com seu médico e nem precisar sair de casa? Você agendaria a data, faria a conexão no horário marcado e conversaria com ele sobre o que está sentindo. Ele poderia examiná-lo por meio da câmera do computador e, a partir daí, decidir o que deve ser feito. Pode ser, é claro, que o profissional peça para você marcar uma consulta presencial a fim de avaliá-lo melhor ou solicite alguns exames complementares — mas pense que, do contrário, você nem teria de se deslocar para receber recomendações e até orientações no tratamento. Pois isso já é uma realidade em países da União Européia e nos Estados Unidos. Por lá, as operadoras de saúde e o sistema público já dão cobertura a esse tipo de atendimento, a partir de determinados critérios. Eis um exemplo da telemedicina, que utiliza as modernas e cada vez mais baratas tecnologias de informação em prol da assistência em saúde. São necessários apenas um computador com câmera e microfone, um programa que permita a comunicação entre médico e paciente e o acesso à internet. Aliás, já é possível acoplar a essa rede dispositivos que captem dados sobre o nosso organismo (muitos deles, sem fios!) e transmitir as informações periodicamente ou de forma contínua aos profissionais e ao sistema de saúde. Alguns desses equipamentos são “vestíveis”, ou seja, podem ser fixados na roupa, gerando, por exemplo, uma camiseta capaz de monitorar pressão arterial, freqüência cardíaca, saturação do oxigênio e temperatura corporal. Pois é, o médico já poderia auscultar seu coração a distância. Aplicativos, robôs e sistemas de apoio à decisão médica já existem e estão sendo aperfeiçoados para captar, analisar e transmitir informações de qualidade dos pacientes para os profissionais. Esse é o presente e o futuro da eHealth, a saúde eletrônica e digital. Ela irá melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas, dará maior independência aos idosos e proporcionará serviços mais eficientes e de menor custo — inclusive como ferramenta para a prevenção de doenças. No Brasil, já existem serviços com tal propósito, mas temos muito o que avançar. Barreiras regulatórias, tecnológicas e econômicas ainda nos distanciam da realidade dos outros países. A boa notícia, porém, é que esses desafios começam a ser enfrentados por profissionais, empresas, hospitais e pelo próprio sistema público de saúde para, progressivamente, levar ao cidadão as novas tecnologias e as vantagens que o seu emprego pode trazer.

Fonte: Revista Saúde É Vital

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