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A importância da capacitação profissional para o avanço da telemedicina

Publicado em 12/01/2024 • Notícias • Português

Segundo o Conselho Federal de Medicina, a telemedicina é “o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças, lesões e promoção de saúde”. A modalidade veio para ficar e se espalhou rapidamente durante a pandemia da Covid-19, garantindo segurança e rapidez no atendimento, tanto para médicos quanto para pacientes. Calcula-se que a telemedicina possa resolver mais de 80% dos atendimentos médicos remotamente.

Mas ao mesmo tempo em que o País ganha 40 mil médicos por ano, um estudo da Escola Brasileira de Medicina (EBRAMED) revelou que 75% deles não sabem fazer o atendimento nesta modalidade ou não se sentem preparados para isso. A pesquisa ouviu mais de 800 médicos de grandes cidades como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Santa Catarina.

O levantamento evidencia que não basta investir na tecnologia, sem a devida capacitação para os profissionais. Aliás, a conectividade é outro gargalo no País, mas mesmo que se tenham computadores adequados e uma boa conexão com a internet, no final das contas, é o profissional que vai garantir o atendimento adequado.

De igual forma, não basta se definirem os critérios para a telessaúde, antes, é necessário observar e monitorar o quanto a modalidade se distribui de forma democrática, para atingir cada vez mais pessoas. Portanto, para que a telemedicina avance, deve-se investir nas duas frentes: na infraestrutura e no capital humano, com a contratação de médicos, com formação qualificada em telessaúde, e capacitação dos que já estão atuando.

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