Internet das coisas deverá ser incorporado ao cotidiano
Publicado em 25/10/2018 • Notícias • Português
O coordenador do Comitê Saúde 4.0 da Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde) Fabrício Campolina também participou do Inova Saúde com uma palestra sobre Internet das coisas – Pesquisa em Inovação no Brasil. “A gente tem acompanhado a revolução da indústria 4.0 chegando agora na área da saúde com toda a transformação digital e um dos pilares é a internet das coisas. Nós vemos ela cada vez mais presente nos vestíveis, como a pulseira que monitora os batimentos cardíacos, as lentes de contato que no futuro poderão medir o nível de glicose no sangue de maneira automática. Todas as inovações farão os médicos acompanharem a evolução dos pacientes de maneira imediata”, declarou.
Ele ressaltou que os médicos também podem incorporar na vestimenta a internet das coisas. “Esse impacto que temos acompanhado vai beneficiar os processos assistenciais e a jornada do paciente e vai beneficiar a jornada dos médicos também, ajudando a ter melhor disponibilidade de salas e centros cirúrgicos, com informações que possam ser enviadas para sensores de controle de gestão dos hospitais, sejam eles através de um óculos de realidade aumentada, que permitem ter acesso a informações importantes para o centro cirúrgico, e também chegar robôs que trarão a cirurgia digital para pensar melhor a cirurgia”, destacou.
Questionado sobre o benefício que a telemedicina teria para pequenas cidades, que não possuem tantos médicos especialistas, Campolina respondeu que a telemedicina, quando for autorizada, vai ajudar nesse processo. “A telemedicina vai ajudar a resolver um grande problema do Brasil, que é a sua extensão territorial continental. Obviamente tem desafio de regulação. O CRM (Conselho Regional de Medicina) deve parar e se atualizar e se preparar nesse sentido. Acredito eu que à medida que as tecnologias vão avançando e chegando em qualquer lugar no nosso país surgirão soluções novas. Temos um aplicativo disponível chamado ADA, que é um sistema de inteligência artificial que tem ajudado a criar hipóteses de diagnóstico para orientar os pacientes a buscar ajuda dos médicos para dar encaminhamento diante dos sintomas que está sentindo”, destacou.
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Fonte: Folha de Londrina Online