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COMISSÃO DISCUTE CUSTO DE ÓRTESES E PRÓTESES PARA O SUS E PLANOS DE SAÚDE

Publicado em 16/12/2013 • Notícias • Português

A Comissão de Defesa do Consumidor realiza audiência pública hoje, às 14h30, para debater o custeio de órteses e próteses pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por operadoras privadas de planos de saúde. Também será discutida a influência dos fabricantes das órteses e próteses e possíveis irregularidades na aquisição desses itens pelo setor público.
O deputado que pediu a audiência, Ricardo Izar (PSD-SP), explicou que dados recentes indicam que as órteses e próteses são responsáveis por gastos elevados que afetam tanto as operadoras privadas de plano de saúde quanto o SUS. Em relação às operadoras privadas, disse ele, estima-se que em alguns casos os gastos comprometem até 15% do faturamento.
Essa situação estaria prejudicando o desempenho das atividades dos planos de saúde, segundo Izar, para quem “”os crescentes gastos com as órteses e próteses têm sido alvo de preocupação, pois são mínimos os resultados obtidos pelo setor””. O resultado, disse o deputado “”é que ou os elevados custos sejam repassados aos segurados ou ocorra um colapso geral com o endividamento das operadoras que atuam no mercado nacional””.
Órteses e próteses no SUS
Em audiência pública realizada ao final de setembro último, para debater incentivos para produtos voltados para pessoas com deficiência, o representante da Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (Abotec), Henrique Grego, destacou que existem entraves no sistema de concessão de órteses e próteses.
De acordo com ele, dos 43 milhões de brasileiros com deficiência, pouco mais de 20 milhões necessitam de alguma órtese ou prótese. “”Não temos condições de atender a toda essa demanda, pelo custo elevado. O sistema de concessão não atende à necessidade do usuário””, afirmou.
Ele relatou que o atendimento pelo SUS não chega a 0,3% das pessoas que precisam de próteses. “”Com o sistema atual de pregão eletrônico, a empresa que oferecer o menor preço ganha, e talvez seja a que tem uma qualidade não tão boa no serviço, sem um controle eficiente da atividade. Cerca de 70% das próteses não reabilitam totalmente o paciente””, informou.
Convidados
Foram convidados para participar da audiência:
–  o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha;
–  o gerente-geral de Tecnologia de Produtos para Saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitário (Anvisa), Joselito Pedrosa;
–  o diretor comercial da Federação Unimed Nordeste Paulista, Otto Barbosa;
–  o diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Bruno Sobral de Carvalho;
–  o conselheiro do Conselho Federal de Medicina, José Hiran da Silva Gallo;
–  o diretor executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), José Cechin;
–  o diretor-presidente da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (Abiis), Carlos Eduardo Gouvêa; e
–  a presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), Denise Eloi.

Fonte: Agência Câmara

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