Fórum de Inovação aborda diferentes aspectos da pesquisa clínica
Publicado em 04/11/2015 • Notícias • Português
Garantir que o paciente tenha uma participação mais ativa em todo o processo de desenvolvimento de um medicamento foi um dos principais assuntos abordados no Fórum de Inovação da Novartis, realizado na última terça-feira (27/10). A edição 2015 do evento aconteceu no Hotel Transamérica em São Paulo com foco na pesquisa clínica com soluções para o paciente. O encontro reuniu cerca de 100 pessoas de diferentes setores como representantes do Governo, médicos, associações de pacientes, pesquisadores e acadêmicos.
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Para dar inicio ao dia de palestras e debates, Fabrice Chouraqui, presidente da Novartis para América Latina e Canadá, apresentou alguns pilares que devem reger a pesquisa clínica para os próximos anos, como a entrega de soluções digitais para monitorar e melhorar os resultados dos tratamentos com ações inovadoras que buscam o maior acesso ao paciente. Ainda sobre o uso da tecnologia na melhora da qualidade e aumento da possibilidade de tratamento, o Dr. Roberto Vieira Botelho, diretor do Instituto do Coração do Triangulo (ICT) apontou a Telemedicina como facilitadora de diferentes tratamentos. “Esta tecnologia permite que a infraestrutura de saúde vá até o paciente, e não o contrário. Desde modo, hospitais e terapias de ponta podem chegar a locais distantes e de difícil acesso”, aponta. Para o cardiologista, os aplicativos, supercomputadores, big data e outros avanços marcam uma nova era da saúde, com resultados mais rápidos e precisos para a pesquisa clínica.
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Patrice Matchaba, Líder Global de Desenvolvimento da Novartis, enfatizou que há uma mudança no ambiente de saúde e é preciso que haja cada vez mais integração com o uso de tecnologias para contribuir com o paciente. Matchaba acredita que as redes sociais têm um papel fundamental na distribuição de informações e que podem ajudar os pacientes a terem mais conhecimento sobre a sua doença.
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Renato Porto, diretor de Autorização e Registro Sanitário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), falou sobre o papel da entidade em acompanhar essa inovação. Segundo ele, o órgão anda lado a lado com agências internacionais para garantir a regulamentação de terapias e medicamentos inovadores. Além disso, a agência nacional vem avaliando processos para que fiquem mais dinâmicos e modernos.
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A mesa redonda, mediada pelo jornalista e médico Luis Fernando Correia, contou com a participação do Dr. Florentino Araújo (Presidente da Associação Médica Brasileira), Dr. Flavio Cárcano (Hospital de Câncer de Barretos), Simone Canelada (Presidente da Bem Viver – Associação de Psoríase de Campinas e Região), Dr. Jaderson Lima (Aliança Pesquisa Clínica Brasil) e Dra. Suzana Muller (Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Mãe de Deus). O debate falou sobre a necessidade de uma participação mais ativa do paciente na pesquisa clínica, a importância de abordar esse tema nas faculdades de medicina, além do papel da mídia na disseminação de informação construtiva para a população. Para o Dr. Flávio Cárcano, o evento aponta para uma melhor comunicação e integração entre diferentes áreas. “O fórum apresenta diretrizes para vários setores, seja na hora de buscar uma mudança na legislação, no modo de pensar do médico e também dos pacientes”, comenta.
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É exatamente direcionando para a necessidade da melhor comunicação entre as várias áreas que a Novartis apresentou as Estações de Inovação com quatro principais temáticas, entre elas Digital, Pesquisa & Desenvolvimento, Capacitação e Sensibilização. Além de mostrar de forma lúdica os sintomas de pacientes de doenças como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), Esclerose Múltipla e doenças da retina, elas mostraram a necessidade da capacitação dos centros de pesquisa clínicas em todo o País e da revolução tecnológica que aponta para um empoderamento cada vez maior do paciente por meio dos aplicativos e das redes sociais. “Um paciente bem informado traz muito mais resultados para a pesquisa clínica”, comenta Fabiana Christina, gerente de pesquisa clínica da Novartis.
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O encerramento do evento ficou por conta do diretor médico da Novartis Brasil, Luis Filipe Delgado, que abordou sobre o futuro da terapia celular, destacando a nova unidade de Terapia Celular e Gênica da Novartis que pretende trazer novidades no que tange o tratamento dos pacientes. “A inovação está no DNA da Novartis e mostramos, ano a ano, o porquê disso. Queremos fomentar cada vez mais o debate do novo, da prática clínica e do papel da indústria, sempre com o paciente no centro da discussão”, conclui.
Fonte: Snif Brasil