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Avanços tecnológicos em dispositivos médicos precisam de mecanismos regulatórios

Publicado em 19/03/2024 • Notícias • Português

O pesquisador e médico do Instituto Health Level Seven Brasil, Renato Sabbatini, ao participar do seminário de celebração dos 25 anos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no fim de fevereiro, fez uma apresentação sobre o uso de inteligência artificial (IA) na saúde. Ele destacou que a adaptação e evolução dos dispositivos aliados à tecnologia estão evoluídos para a melhoria da qualidade de vida e longevidade da população. Em sua opinião, “há uma convergência massiva de vários tipos de tecnologias, especialmente entre áreas de computação cognitiva; genômicas e ômicas associadas; computação em nuvem, telemedicina e telessaúde”.

Em um cenário mundial, onde a tecnologia evolui a cada momento com mecanismos de inteligência artificial (IA) generativa, como o ChatGPT, é questão de tempo para que softwares de IA estejam totalmente integrados ao dia a dia hospitalar e da população. Mas, antes, é preciso que o governo regularize o uso da tecnologia no país, pois são aplicações que se valem de algoritmos elaborados e geridos por empresas internacionais. “Sem dúvidas, o que virá para o futuro passa por IA. A Anvisa tem o desafio de acompanhar o desenvolvimento dos algoritmos que serão incorporados em softwares, afinal já existe a classificação de programas computacionais como dispositivo médico”, disse o presidente-executivo da ABIMED, Fernando Silveira Filho, que conclui explicando que ainda que o país tenha muito potencial para a produção de novos dispositivos com tecnologias avançadas, todos os processos esbarram na necessidade de mecanismos regulatórios condizentes com a realidade de produção e disseminação dessa tecnologia.

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